Por Raissa Cruz

O deputado federal Laércio Oliveira (SD), empossado recentemente como presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, contestou a posição do Ministério Público Eleitoral em Sergipe e a tentativa de se derrubar mais de 65 estabelecimentos. “Acho que precisamos encontrar o equilíbrio, pois tem pais de famílias que fizeram dali a sua vida. Existem bares instalados ali há mais de 20 anos. Têm irregularidades ali? Tem. Peça então que a pessoa contribua com a natureza de outra forma”, sugeriu Laércio, completando ao portal NaPolítica: “esse exagero não contribui em nada, só traz problemas”.

“Lamento profundamente. Essa questão de meio ambiente precisa ter certo limite. Não vejo onde se prejudique a natureza lá, mas seja o que for, acho que o governo e os órgãos fiscalizadores precisam trabalhar melhor para evitar que situações desagradáveis como essa aconteça. Tinha que ter sido visto antes de autorizar a construção. Porque se derrubarem esses bares todos, como farão os trabalhadores dos bares? E para onde o turista vai? São vários os locais ali espalhados que eu vou com minha família e sou muito bem recebido e sou muito bem atendido. Ali existe geração de renda, existe empreendedorismo, zelo”, destacou ele, cobrando providência sensata das autoridades de fiscalização.

O deputado fala também em ser radical com essa questão, que de acordo com ele, trará sérios problemas para economia e o turismo no estado. “Os embargos são vários. Esse negócio de meio ambiente eu tenho opiniões polêmicas. Se existisse esse absurdo, com essas práticas exageradas com essas ações desse pessoal do meio ambiente, a gente não teria ponte Rio/Niterói, a gente não teria o Cristo Redentor, a gente não teria a litorânea para Maceió, que você vai e quando chega na Barra de São Miguel a rodovia passa a menos de 50 metros da praia. Uma viagem linda e tantas coisas que embelezam os nossos olhos feitas com em harmonia com entre a natureza e o desenvolvimento. Já em Aracaju, por qual motivo se deixou construir os bares ali se já que tinha uma área de preservação? ”, indagou.

Da redação NaPolítica