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ARACAJU -
Vereador pede que colegas não aprovem veto
Vereador pede que colegas não aprovem veto

O vereador Fábio Meireles apelou hoje (27) à sensibilidade do prefeito Edvaldo Nogueira, “que tem sido um importante parceiro do nosso mandato” para que repense o veto total proposto ao Projeto de Lei 140/2019 que trata da instituição de um programa de vacinação itinerante nas creches e pré-escolas de Aracaju. A matéria foi aprovada por unanimidade pelos parlamentares.

“Esse Projeto não é mais do vereador Fábio Meireles, mas de todos os vereadores desta Casa que voluntariamente o aprovaram por entender a sua importância social”, disse Meireles, em pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju. Ele ressaltou que a ideia é que, uma vez por ano, seja realizada essa vacinação nas crianças matriculadas nas unidades educacionais, sem qualquer interferência deste Parlamento.

“É o Executivo que vai estabelecer esse período. Também não haverá custos adicionais, uma vez que serão designados para aplicar a vacinação, servidores da própria Secretaria de Saúde”, informou Meireles, ao pedir o apoio dos colegas para essa luta, considerando a importância e o alcance social do Projeto. 

Ele citou que o Projeto, na prática, visa preservar a vida dessas crianças porque muitas vezes, por diversos fatores, os seus pais ou responsáveis não conseguem vaciná-las. “Reafirmo: é uma matéria de extrema relevância, sobretudo, pela grande quantidade de mortes provocadas por doenças virais, como o sarampo e a dengue”, destacou Fábio, lembrando que as crianças são sempre mais vulneráveis e a cobertura vacinal é a única forma de protegê-las.

Fábio citou o alerta feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, indicando que a cobertura da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) que estava estável e próxima a 100% no Brasil até 2014, caiu para 96,1% em 2015; para 95,4% em 2016, e atingiu apenas 85% no ano passado. ”Ou seja, precisamos estar atentos e adotando medidas que garantam que essa vacinação possa alcançar as nossas crianças”, defendeu Meireles. 

 

Da Ascom