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SERGIPE -
Festa do Vaqueiro pode ser Patrimônio Cultural
Festa do Vaqueiro pode ser Patrimônio Cultural

Está tramitando na Assembleia Legislativa um projeto de lei, de autoria da deputada estadual Goretti Reis (PSD), o projeto que declara a “Festa do Vaqueiro” da Cidade de Porto da Folha, que ocorre anualmente no mês de setembro, como “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Sergipe” e a inclui no Calendário Oficial de eventos do Estado.

Goretti Reis registra que a Festa do Vaqueiro de Porto da Folha atrai cerca de 70 mil pessoas, diariamente, circulando no município e é considerada a maior “pega boi” na caatinga do mundo, com visitantes de várias cidades sergipanas, da Bahia, Alagoas e Pernambuco.

Ela lembra ainda que durante os cinco dias de festa a movimentação econômica registrada pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto da Folha chega a R$ 8 milhões, recursos que contribuem para o desenvolvimento da região. “A festa é uma vitrine para o entretenimento e os negócios ligados ao vaqueiro”.

A festa de Porto da Folha foi criada em 1969 e um de seus promotores foi Antônio Alves de Farias, onde a “pega boi” era o esporte do vaqueiro nas horas de folga. Em 1970, devido a uma grande seca, os vaqueiros não realizaram a festa, mas a partir de 1971 ela passou a acontecer anualmente, “São 48 anos de tradição, valorizando a cultura sertaneja do Nordeste e mostrando a bravura e a destreza de grandes vaqueiros regionais”.

Por fim, Goretti Reis lembras que a vaqueja é uma manifestação cultural brasileira que se repete há várias décadas e foi instituída pela lei 13.364/16, tornando-se um Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. “Esta prática é uma atividade que movimenta milhões de recursos financeiros, gera muitos empregos diretos e indiretos. A atribuição da vaquejada é a atividade cultural e esportiva, além do forte potencial econômico”.

Da Alese