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SERGIPE -
Eduardo Amorim: "continuarei fazendo o meu papel de oposição"
Eduardo Amorim:

Em entrevista concedida ao jornalista Rosalvo Nogueira, na Jovem Pan, o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) fez uma retrospectiva na manhã de hoje, 24, do seu mandato enquanto Senador da República, e ainda falou sobre a situação pela qual passa o estado de Sergipe, que não dá nenhuma esperança de dias melhores aos sergipanos. Ele disse também que voltará a exercer a medicina, que é a sua profissão, mas grifou que não deixará a política.

“Continuarei exercendo meu papel de oposição e questionando melhorias para Sergipe. Como o sofrimento do povo sergipano sempre foi muito grande, confesso que imaginei que o quadro seria mudado em nossa política, mas como não foi, agora só depois de mais quatro anos. O que sempre massifiquei, é que nunca foi feito por falta de dinheiro, mas por falta de vontade de fazer”, disse ele.

Ouvintes participaram da entrevista, e também pontuaram sobre o que seria feito de diferente, caso fosse eleito. “A saúde seria prioridade em minha gestão. Vontade de fazer é o que não me falta, afinal, quais são os projetos para Sergipe? Quais perspectivas? Eu não consigo enxergar nada com esse rombo previdenciário financeiro”, lamentou Eduardo.

Questionado por Rosalvo, como é que numa gestão tida como a pior da história, ter sido eleito um aliado desse mesmo governo, Eduardo completou: Como pode o servidor não ter reajuste a mais de oito anos? Qual leito foi criado no terreno onde será construído o Hospital do Câncer? Não há coerência nisso. E a ideia que se passa, é que, mesmo aliados, ao reiniciarem a gestão com ‘nomes diferentes’, eles se colocam como o novo. E lá se vão mais de 12 anos no poder”.

Eduardo destacou que, para ser oposição tem que ter muita coragem e abnegação, além de ser, segundo ele, muitas vezes esquecidos e desvalorizados. “Quando a gente tem uma oposição fragilizada, a gente tem um governo com tendências ditatórias, fazem o que quer – aumenta tributos, aumenta salários de quem quer e da forma que quer”, acrescentou.

Projetos Políticos

Sobre uma provável candidatura para 2022, Eduardo disse que não pensa nisso ainda, já que para ele, a vida não é só poder, mandatos. “Se eu quisesse disputar para algo ‘menos competitivo’, teria disputado o legislativo mais uma vez, mas eu fazia sempre uma reflexão: Quantas emendas mais eu teria que colocar para construir o Hospital do Câncer, por exemplo? Do que depende esse sonho? Só o executivo conseguiria fazer. Por isso tentei por dois momentos”, afirmou.

Mandatos como missão

Para Eduardo, defender o que acredita e fazer do mandato uma missão, sempre foram prioridades em sua vida pessoal e política. “Foram quase 100 projetos que apresentamos; emendas para todos os municípios; totalizando em mais de R$ 500 milhões de reais. Essa semana nós comemoramos com as 27 filarmônicas de várias cidades, que foram beneficiadas com recursos no valor de R$ 120 mil, para aquisição de instrumentos musicais. Quantos fizeram isso? Isso sim é valorização da cultura, da arte e do esporte. Não foi à toa que recebemos há alguns anos atrás o título de ‘Melhor Senador do Brasil’, com avaliação nota 10 em todos os quesitos; que pra mim foi e é um grande certificado de missão cumprida”, relatou Eduardo, que finalizou sua entrevista dizendo.

“Eu não levei o troféu que era administrar, mas em nenhum momento me senti e nem admito que me chamem de derrotado. Minha vida continua, continuarei na minha situação de oposição, de forma corajosa, lutando. Volto também para a minha medicina, para os consultórios, para a clínica do tratamento da dor, já que sou funcionário público. Enfim, a vida continua”, concluiu.

Da Assessoria de Imprensa