“Somos maioria na população e, também, no eleitorado. Precisamos mudar esse quadro. Precisamos ocupar agendas e espaços na política brasileira. Não esti falando somente de empoderamento feminino, me refiro a competências. A sensibilidade, inteligência, coragem e a preocupação em cuidar das pessoas, inerentes às mulheres, são atitudes que precisam ser fortalecidas”.

A pré-candidata lembra que apesar da maioria do eleitorado ser feminino, a cultura brasileira é marcada pelo machismo e entende que as mulheres ainda são sub-representadas nos espaços de poder e de decisão. “Precisamos reverter esse cenário. A participação da mulher na política é imprescindível para que as mudanças, efetivamente, aconteçam. Mas para isso, precisamos assumir o papel de protagonistas”, falou.

Nos avanços por equidade de gênero e valorização da presença feminina, Emília diz que quando a colocação depende, exclusivamente delas no que diz respeito aos estudos, a configuração é outra, a exemplo das instituições jurídicas, Defensorias, Ministério Público entre outros segmentos. Entretanto, na política, apesar do incentivo para filiações partidárias e espaços para debater partidarismo, o ritmo é lento e as barreiras culturais ainda são fortes.

“Precisamos e mereceremos mais visibilidade. Devemos manifestar opinião, assumir riscos, assumir posição de liderança. A construção da democracia no município, no Estado e no Brasil passa, obrigatoriamente, pelo poder de escolha das mulheres”, concluiu.

 

Da Ascom