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“Mais que instalar CPI, é preciso estrutura para trabalhar”, fala Isac
“Mais que instalar CPI, é preciso estrutura para trabalhar”, fala Isac

Vereador Isac Silveira (PCdoB), chamou a atenção da população e dos parlamentares para os altos salários dos cargos da direção do Hospital de Cirurgia que ultrapassam 50 mil reais. Em tom de revolta, o parlamentar falou sobre o assunto durante o seu pronunciamento, no pequeno expediente, na Câmara Municipal de Aracaju, na manhã desta quinta-feira, 22. “Jamais irei saber dessas coisas e ficar calado. Não é possível que uma família tenha uma renda total de mais de 130 mil reais, como se tudo isso fosse normal, e não fosse fruto do erário público. Com esses dados colocados pela mídia em todos os jornais, todos os dias, eu pergunto: É necessário ou não fazer uma CPI com relação aos hospitais filantrópicos?”, indagou Isac.

Ainda com relação a CPI dos hospitais filantrópicos, Isac afirmou que a instalação deste procedimento não é, e nunca foi, para atacar ninguém, mas sim, para esclarecer a escuridão que há nas contas dos hospitais que passam por tantas dificuldades. O número de pacientes com traumas ortopédicos, que está no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), ultrapassa 150, e todos eles não podem ser transferidos para o Hospital de Cirurgia. Isac, também mais uma vez, tornou pública a informação de que os salários dos servidores do Hospital Cirurgia, que deveriam ser pagos no início de em fevereiro, referentes ao mês de janeiro, estão novamente em atraso. “Qual a contribuição que esta casa vai dar para um momento tão difícil que a sociedade está vivendo? Eu conversei com Nitinho e pedi para ele colocar em votação o requerimento da CPI. A sociedade clama, e não é só a votação, é também a aprovação. E neste processo eu exigi que tenhamos uma estrutura de condições ideais para desenvolver um bom trabalho integro e honesto, para saber da situação dos três hospitais filantrópicos, porque estamos nesta casa para servir o povo do nosso estado”, declarou Isac.

De acordo com Isac, o político precisa sentir a dor do povo e agir urgentemente para que todas as problemáticas sejam resolvidas. “Como sociedade civil, precisamos reconhecer o trabalho dos hospitais filantrópicos, respeitar e apoiar, mas, é preciso cobrar transparência em suas contas e nós como sociedade organizada temos esse poder. E o parlamento tem o dever de cobrar e buscar esta reestruturação no recebimento e convênio, e na prestação de serviços destes hospitais cumprindo seu papel social”, finalizou o vereador.


Da Ascom