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BRASILEMUNDO -
“O Brasil precisa de Lula e Lula precisa do povo”, Márcio Macêdo, vice-presidente nacional do PT
“O Brasil precisa de Lula e Lula precisa do povo”, Márcio Macêdo, vice-presidente nacional do PT

“O Brasil precisa de Lula e Lula precisa do povo”. A frase do vice-presidente nacional do PT e ex-deputado, Márcio Macêdo, dita durante entrevista à rádio Fan FM na manhã desta quarta-feira, 31, é uma síntese da importância da população na retomada da democracia e do retorno de Luiz Inácio à presidência da República. Segundo o representante do Partido dos Trabalhadores, o povo tem a força para cobrar eleições diretas e mudanças no país, que seriam implementadas por Lula, possibilitando assim que o Brasil volte a ser potência mundial.

“Quem reúne condições políticas de liderar a reconstrução nacional é Lula. Ele tem capacidade de tirar o país do atoleiro no qual se encontra. É a única liderança com força real, apoio da maioria da população, e com alternativas para reunificar o Brasil, através de geração de empregos e renda, promoção de desenvolvimento regional e aquecimento da economia. É verdade que o Brasil precisa de Luiz Inácio, mas ele precisa do povo. Como dizem meus colegas biólogos, é uma relação simbiótica da população com Lula e dele com as pessoas”, afirmou Macêdo.

Márcio relembra que Lula tornou o Brasil 5ª economia do mundo, proporcionou que 42 milhões de pessoas saíssem da miséria e tivessem direito a fazer refeições três vezes ao dia, tendo condições de vida digna. Ele ainda acrescentou que o ex-presidente incentivou as indústrias naval e aeronáutica, criou universidades e institutos de ensino superior, possibilitou que os filhos do povo pudessem ter acesso a graduações, se formassem e tivessem dignidade.

Lula em aprovação

Exemplo da força da população e do apoio dos brasileiros à reeleição de Lula é o resultado da mais recente pesquisa da Datafolha que, segundo informa o vice-presidente nacional do PT, Luiz Inácio desponta em todos os cenários, ganhando em primeiro lugar e derrotando todos os candidatos em segundo turno. Márcio também conta que, mesmo que Lula seja impedido de concorrer ao pleito eleitoral, algum candidato indicado por ele lideraria também a disputa pela presidência.

“E ainda existe outra possibilidade. Devido à crise que estamos vivenciando, se por acaso Lula não for candidato, temos a maior indicação de votos nulos e brancos da história do Brasil, que chega a 32% e 36%, segundo a pesquisa. Ou seja, a população brasileira está dizendo que quer votar em Luiz Inácio e que se ele não for candidato, não há legitimidade. Seria como se houvesse uma eleição sem o principal concorrente, ou até, comparando à seleção brasileira, se nosso país fosse à Copa do Mundo sem escalar Neymar. É por isso que vamos seguir o calendário que a legislação manda e, no dia 15 de agosto, oficializar a candidatura dele, fazer campanha na rua e na TV. O nome de Lula vai entrar na cédula e ele vai disputar a eleição presidencial”, confirmou Macêdo.

A respeito da perseguição que o ex-presidente sofre, Márcio fez uma associação à história de Davi e Golias, sendo que este representa os setores da justiça, da grande mídia, as elites do país e o aparato de Estado. Para o vice-presidente nacional do PT, tudo se resume ao que ele chama de jogo de cartas marcadas.

“O que está ocorrendo é uma aberração jurídica. O julgamento do dia 24 de janeiro foi político. Três juízes combinaram o voto com Moro. Não existe nenhum crime cometido por Lula e nenhuma prova contra ele. O que houve em Porto Alegre no TRF-4 foi com o objetivo central de tirar o presidente Lula do processo de eleição de 2018. E não acredito que ele será preso. Creio, sinceramente, que o Supremo Tribunal Federal vai corrigir essa injustiça e reestabelecer o pacto democrático de 1988, garantido pela Constituição Federal”, pontuou.

A ausência de provas e, consequentemente de crime, é o que garante, segundo Macêdo, que Lula não seja preso. Sobre a sentença do julgamento do TRF-4, que foi ampliada de nove para 12 anos e um mês de prisão, Márcio destaca que é uma manobra para evitar a prescrição da pena, visto que, se fosse mantido o período de prisão anterior, haveria prescrição, devido à idade de Lula. “Foi uma decisão extremamente política, de perseguição, combinada entre Moro e os três juízes, que vão entrar para a história do Brasil como aqueles que rasgaram a Constituição, usurparam a lei e condenaram, de forma injustiça, um inocente, um homem sem nenhum crime”, complementou.

Como alternativas para Lula, além dos recursos nos Supremos Tribunais de Justiça e Federal, serão feitas mobilizações e atos organizados por movimentos políticos, segundo esclarece Márcio Macêdo. “Há um sentimento da população de indignação, injustiça e perseguição. É natural que haja mobilização social e denúncias nacional e internacional sobre o que ocorre no país”, finalizou.

 

Da Ascom