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SERGIPE -
Eduardo Amorim cobra nomeação de concursados para diminuição da insegurança em Sergipe
Eduardo Amorim cobra nomeação de concursados para diminuição da insegurança em Sergipe

Os números da violência no Brasil, apresentados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgados na última segunda-feira (30), foram destacados, nesta terça-feira (31), pelo senador Eduardo Amorim (PSDB-SE) no Plenário do Senado. "Os dados do estudo mostram que, a cada hora, sete pessoas são assassinadas no Brasil", disse o senador, que informou ainda "Sergipe, infelizmente, registrou o pior índice do estudo em 2016".

O menor estado da federação registrou, no ano passado, 64 mortes para cada 100 mil habitantes. Segundo o senador, 2017 registrou um número quase 20% superior ao do ano anterior e Aracaju, a maior taxa de assassinatos por 100 mil habitantes: 66,7. "Em apenas 24 horas, no último final de semana, o Instituto Médico Legal, registrou 11 mortes violentas, sendo nove delas por homicídio. Isso é inadmissível", informou Eduardo Amorim.

Dados divulgados pelo parlamentar mostram que foram 1.306 homicídios dolosos e 49 latrocínios em Sergipe. Além disso, sete policiais civis foram mortos em situação de confronto fora de serviço. Houve ainda 94 mortes decorrentes de intervenção policial e 541 estupros registrados. "O ano de 2016 registrou os piores índices de roubos de carros, com um aumento de 43,6% em relação a 2015", explicou o senador.

Defasagem


Segundo Eduardo Amorim, Sergipe tinha em 2016 o segundo menor efetivo policial militar do país com 5.019 servidores. "Fato é que temos uma grande defasagem, tanto nos efetivos da polícia militar, quanto civil, e a necessidade de que os concursados sejam nomeados é uma demanda antiga", disse, ao reafirmar que quando buscou o envio da Força Nacional de Segurança para o Estado foi bastante criticado pelo atual governador.


"O Anuário é uma ferramenta fundamental para a promoção da transparência e da prestação de contas na área da segurança pública, influenciando, dessa maneira, a melhoria da qualidade dos dados por parte dos gestores, contribuindo para a produção de conhecimento, para o incentivo à avaliação de políticas públicas", disse Eduardo.

Da Assessoria de Imprensa