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SERGIPE

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Baixo custo de seguro empresarial pode prevenir sérias contrariedades
Apenas 14% das empresas em Sergipe possuem seguro, apesar da praticidade dos planos e custos

Do Portal NaPolítica
Por Adriana Freitas

Assalto ou incêndio são os dois motivos que levam o empresário a contratar o seguro empresarial, mas o seguro vai muito além dessas duas coberturas. Em janeiro deste ano, um incêndio destruiu o supermercado Makro em Aracaju. A rede atacadista holandesa tinha um seguro que cobriu todos os prejuízos. No mesmo mês, duas fábricas de colchões passaram pela mesma situação nos bairros Inácio Barbosa e Porto Dantas. Segundo o presidente do Sindicato de Seguros de Sergipe - Sincor/SE, Erico Melo, esses casos de incêndios levaram a uma procura maior por este tipo de seguro que tem um custo baixo, mas ainda é pouco procurado.

 

A velha frase “é melhor prevenir do que remediar” cai em cheio na análise dos especialistas em seguros. “Quando acontece algum fato, sempre há uma procura. No início desse ano mesmo, tivemos alguns eventos de incêndios em estabelecimentos comerciais e os empresários começaram a procurar mais. Existe muito campo ainda. As pessoas têm  desconhecimento sobre o mercado, os produtos e os benefícios. Muitas vezes as pessoas focam só na cobertura de incêndio, mas tem outras coberturas como danos elétricos, quebra de vidros, limpeza da caixa de água, entre outros”, alertou o presidente do Sincor, Erico Melo.


“Quando acontece algum fato, sempre há uma procura. No início desse ano mesmo, tivemos alguns eventos de incêndios em estabelecimentos comerciais e os empresários começaram a procurar mais.  As pessoas têm  desconhecimento sobre o mercado, os produtos e os benefícios ", afirma o presidente do Sincor-SE

Por sua vez, o corretor de seguros Hudison Vieira afirma que o seguro empresarial tem um custo muitas vezes menor do que o seguro de automóveis, e garante a cobertura de um patrimônio muito maior. De acordo com ele, no Brasil, cerca de 20% das empresas possuem esse seguro e em Sergipe apenas 14% das empresas possuem, sendo que no estado há aproximadamente 36 mil empresas e nem 5 mil destas possuem seguro. É por isso, que, lamentavelmente, são diversos os casos de empresas, que por não possuírem seguro, declaram falência após prejuízos com assaltos e incêndios.

 

Corretor de seguro fala sobre mercado de seguro empresarial

 

“Tem muito a crescer, o percentual de crescimento ao ano varia em torno de 10% a 12%, mesmo com um cenário econômico um pouco crítico diante das situações que nós já conhecíamos, a oferta e contratação por seguro vem realmente crescendo”, afirma Hudison, acrescentando ainda que a maior procura pelo seguro é pelas grandes empresas.

Como contratar?

O Seguro pode ser contratado por qualquer empresa que possua CNPJ ou MEI sempre através de um corretor de seguros, que é o profissional habilitado e capacitado para atender as demandas dos empresários/ segurados, tendo em vista que é um seguro consultivo. O seguro empresarial é bem completo, inicia-se com a cobertura básica - que abrange incêndio, fumaça, os danos materiais que foram causados provenientes desses problemas -, e segue com as coberturas adicionais - que vai de dano moral, responsabilidade civil, despesas fixas, equipamento, perda ou pagamento de aluguel, subtração de bens ou de valores. Grupo cessantes, responsabilidades civil, empregador, dano elétrico e desmoronamento, entre outras coberturas que podem ser incluídas.

 

O corretor Hudison Viera explica que a maioria dos sinistros são relacionados a incêndio, em seguida assaltos. “Na cobertura de incêndio a gente consegue dar cobertura total do imóvel, passando da casa dos milhões de reais. Então muitas empresas procuram mais por causa do incêndio, justamente porque a perda é geralmente muito maior por atingir toda estrutura, todo estoque, todo maquinário, essa é a maior preocupação dos empresários. Mas existe aquela contrapartida que depende muito da atividade econômica da empresa. Por exemplo, se é uma empresa que movimenta grandes quantias, geralmente a prioridade é a contratação para o risco de roubo”, explica Hudison.

Experiência própria

O empresário João Armando tem uma loja de roupas de marca e passou por um grande susto, a sua empresa foi assaltada gerando um prejuízo de quase R$ 60 mil. Como o empresário tinha o seguro, todo o prejuízo foi coberto. “Aconteceu um furto na madrugada e tivemos um arrombamento na loja com quatro indivíduos entrando no interior da loja e furtando muitas peças, se eu não tivesse o seguro seria um prejuízo enorme. O seguro cumpriu o que foi acordado em contrato e a gente não teve grandes problemas quanto a isso, eles pediram diversas documentações, a gente providenciou o que foi pedido e o seguro arcou com o sinistro”, conta o empresário aliviado.

 

Seguro cobriu prejuízo de assalto

 

Diante dos índices crescentes de assaltos na capital sergipana, João Armando contratou o seguro empresarial há aproximadamente um ano. Seu plano cobria a prevenção de assalto, roubo e furto, e de qualquer acidente elétrico ou incêndio. “Fiz o seguro anual, não pago mensalidade, então paguei uma vez só, e ele atendeu minhas necessidades. Confesso que na próxima renovação vou procurar ter uma assistência maior, devido ao valor de estoque que a gente tem e as coberturas para assalto e roubo não serem tão suficientes quanto um prejuízo que eu possa vir a tomar”, observou o empresário.

Depois de ouvir a história do prevenido senhor João Armando, preparamos um vídeo para finalizar essa matéria ilustrando como aquele que não possui seguro empresarial, infelizmente, pode estar sujeito a um final de contrariações:

 

Da redação