MUNICIPIOS - Carne consumida nas Feiras Livres de Aracaju tem origem duvidosa |
Não é difícil encontrar nas feiras livres de Aracaju carne, seja ela bovina, suína, caprina, ovinos e até peixes, exposta em bancas sem refrigeração, em temperatura ambiente, que favorece a proliferação de bactérias, e sem nenhum tipo de higiene. Uma cena muito comum vista nas feiras é o dono da banca passar o troco com a mesma mão que trata o alimento. Sem fiscalização, a comercialização deste produto, com todas as irregularidades, ocorre livremente e os riscos para a saúde humana ficam cada vez mais evidentes.
Juliana Mota orienta que o consumidor deve ficar atento para alguns detalhes que diferenciam uma carne inspecionada para uma carne oriunda do abate clandestino. “No varejo, é possível observar, através dos cortes, embalagens e rotulagens, no qual deve conter todas as informações necessárias do estabelecimento de origem do produto, como a logomarca do serviço de inspeção, que contém um número de registro frente ao órgão fiscalizador, a data do processamento, data de validade, temperatura de conservação”. Quando se trata de grandes peças, é possível observar os carimbos de inspeção de cor azul/roxa, de tinta atóxica (base violeta) contendo o número identificando o estabelecimento produtor. “Em situações em que os produtos estejam em cortes, mas sem identificação, o consumidor deve exigir nota fiscal de compra ao estabelecimento varejista, podendo constatar se aquele produto vem de estabelecimento registrado ou não”, comentou.
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