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Kitty Lima denuncia venda de carne de cachorro em Sergipe
Kitty Lima denuncia venda de carne de cachorro em Sergipe

A vereadora Kitty Lima (Rede) usou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta quinta-feira, 21, para denunciar a venda ilegal de carne de cachorro em um site especializado em comércio online em Sergipe. O fato chegou até o conhecimento da parlamentar após diversas pessoas enviarem fotos do anúncio, indignadas com a cena.

No anúncio publicado por um rapaz chamado Arthur Alves, que supostamente reside em Carmópolis, a carne é ofertada ao preço de R$ 50. Como se já não bastasse o absurdo da oferta, uma foto “asquerosa” de corpos dos animais é exposta como comprovação do ‘produto’ comercializado.

“Fiquei chocada com o que vi e imaginar que existe pessoas em nosso país capazes de cometer um ato desse. Recebi de inúmeras pessoas a foto asquerosa do anúncio, onde o Arthur Alves diz que faz a entrega da carne em todo o estado e recomendando aos interessados que a ela pode ser vendida em espetinhos. Em alguns países do oriente, onde o consumo de carne animal de inúmeras espécies é culturalmente normal, já é proibida esta prática, a exemplo de Taiwan. Lá, o consumo da carne de cachorro foi completamente extinto”, contou Kitty.

A lei federal de crimes ambientais, em seu artigo 32, diz que “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”, e prevê ainda como pena detenção de três meses a um ano, além de multa.

“Já fui na delegacia registrar o fato e agora a polícia irá atrás desse cidadão para que ele seja punido de acordo com a lei. Não podemos deixar que esse caso passe impune, mesmo que o autor desse anúncio tenha feito apenas por brincadeira”, explicou a vereadora, que possui um Código de Proteção Animal tramitando na CMA.

“Diante dessa barbaridade que eu trago a vocês, eu espero que esse projeto seja aprovado pelos senhores vereadores. Quem comete uma atitude dessa atinge também a sua família, a saúde pública, o meio ambiente e os animais, e essa pessoa não tem o mínimo de condições de estar vivendo em sociedade”, reforçou Kitty.

 

Da Ascom