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SERGIPE -
Servidores de Aracaju realizam paralisação e marcam assembleia com indicativo de greve
Servidores de Aracaju realizam paralisação e marcam assembleia com indicativo de greve

Auxiliares e técnicos de enfermagem e demais servidores do nível médio da Saúde realizaram, com apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), uma paralisação de 24 horas desde às 7 horas desta segunda-feira, 26, e um ato público na frente do Centro Administrativo da Prefeitura até às 9 horas. A ideia é chamar atenção do prefeito Edvaldo Nogueira em relação à uma lista de reivindicações como o reajuste salarial 2017 e a renegociação do pagamento do renegociação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade.

“Nós estamos desde março numa mesa de negociação em relação ao reajuste salarial com a gestão municipal de Aracaju, mas que não resultou em nada praticamente. Por conta disso, as categorias estão mobilizadas hoje, cobrando do prefeito e que dê uma posição sobre o reajuste e outros pontos relacionados à saúde”, explica Augusto Couto, presidente do Sintasa.

Depois do ato público, a direção do Sintasa organizou uma assembleia com os servidores que deliberaram o fim da paralisação nesta terça-feira, às 7h, e também outra assembleia no dia 4 de julho, com primeira chamada às 13horas e segunda chamada às 13h30min, na sede do Sindicato dos Radialistas, com indicativo de greve, para esperar qual será o posicionamento da prefeitura sobre a reunião que terá com o Sintasa no dia 3 de julho em horário a ser definido.

“A gestão municipal tem que sentar, de fato, com as categorias e sindicato e mostrar os seus números. Não adianta o prefeito ficar se escondendo sem primeiro conversar com o sindicato. Se ele colocou uma mesa de negociação tem que apresentar alguma coisa. Até agora não apresentou nada. Espero que no dia 3 ele apresente algo”, disse o líder sindical.

As categorias querem ainda a reavaliação do grau de insalubridade e expandir a gratificação da área de risco para todos os servidores lotados nas UBS, CEMAR, CAPS e UPAS; melhores condições de trabalho, incluir o Atendente de Saúde Bucal (ASB) no Programa Saúde da Família, garantir a gratificação do PSF a todos os trabalhadores do Ambulatório, receber o calendário de pagamento dos servidores, aumentar o quantitativo de segurança nas UBS e fazer a implantação das 30 horas semanais de trabalho.

 

Da Ascom