BRASILEMUNDO - Presidente da OAB/SE afirma que Temer não tem mínima condição de governabilidade |
Em entrevista à coluna Aparte, do JL Política, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Henri Clay Andrade, reafirmou a gravidade dos fatos que envolvem o presidente da república, Michel Temer. Para Henri Clay, Temer não tem a mínima condição de governabilidade. “Ele já não tinha a legitimidade popular e perde apoio político necessário para governar. Seria um ato de bom senso e grandeza da parte dele renunciar”, afirma na entrevista. Confira a matéria completa: “Seria um ato de bom senso e de grandeza Temer renunciar” Por Jozailto Lima – 25 maio 2017 O Conselho Federal da OAB protocolou ontem na Câmara Federal o pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer, PMDB, em decorrência dos últimos atos envolvendo ele e os irmãos Batista (Joesley e Wesley), do Grupo J&F, ou JBS ou Friboi. Este é o décimo terceiro pedido de interrupção do mandato de Michel Temer. Presente, estava o presidente da seccional da OAB de Sergipe, Henri Clay Andrade, que faz uma leitura gravíssima do ato de Michel Temer ter recebido Joesley, um empresário investigado e denunciado pelo Ministério Público Federal, nas alcovas do Palácio Jaburu. “Os relatos são tão graves, que, mesmo se fosse um monólogo, com o presidente da República apenas ouvindo, ainda assim ele estaria cometendo um crime de responsabilidade”, aponta Henri Clay. “Diante deste fatos, o presidente Temer não tem a mínima condição de governabilidade. Ele já não tinha a legitimidade popular e perde apoio político necessário para governar. Seria um ato de bom senso e grandeza da parte dele renunciar”, diz. Para Henri Clay Andrade, não há cabimento para se falar de risco de golpe militar. “Não há clima para intervenção militar. O Governo é que tenta passar um clima de instabilidade para tanto. Mas não vejo isso. A democracia se consolidou no país e o caminho é sempre a Constituição”, diz. Leia a breve entrevista que ele concedeu à coluna Aparte. Aparte – O que é que os senhores esperam da parte de Rodrigo Maia com o pedido de impeachment protocolado nesta quinta? Aparte – Qual a tradução disso? Aparte – Quais são as condutas que o pedido aponta como criminosas? Aparte – Haveria como dizer que houve prevaricação do chefe de Estado? Aparte – A defesa de Temer tenta dizer que não houve tempo para ele se expor e se defender. O senhor entende assim? Aparte – A recepção de um empresário que está sendo investigado por diversas operação da justiça é mais grave do que a conversa, do que o conteúdo? Aparte – O senhor acha que o pedido da OAB pode cair numa nulidade diante da decisão do TSE no dia 6? Aparte – Qual o seu conceito da figura do presidente Michel Temer? Ele tem hoje legitimidade para governar ou está remando contra a maré? Aparte – A situação dele não é das mais simpáticas. Aparte – À luz da Constituição o que prevalece hoje é uma eleição indireta? Aparte – Há clima para um Golpe Militar no Brasil, e como a sociedade deve se organizar para afastar, se for o caso de haver? Aparte – Qual o seu conceito para a convocação do Exército na quarta? Havia necessidade?
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