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SERGIPE

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Maria revela preocupação com servidores da FHS


A deputada estadual Maria Mendonça (PP) revelou a sua preocupação com os trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), dada as diversas polêmicas e excessos registrados na instituição, inclusive relatadas durante na exposição do secretário da Saúde, José Almeida Lima, e do procurador Ramiro Rockenbach, do Ministério Público Federal. “Muitos servidores acompanharam a explanação de forma apreensiva, pois não sabem o que pode ocorrer”, disse Maria.


Ela ressaltou que ficou um pouco mais tranquila ao conversar com o procurador e ter a garantia de que os trabalhadores serão preservados. “Faz-se necessário empreender esforços para que esses servidores não sejam penalizados”, afirmou a deputada, ao considerar que hoje (9) foi uma dia histórico porque um representante do Ministério Público Federal e um secretário de Estado compareceram à Assembleia, que é a caixa de ressonância da sociedade e, “de forma transparente, mostraram uma problemática que para nós sergipanos não é surpresa, mas que nos preocupa sobremaneira”. Para Maria, saber que o Ministério Público evocou para si, também, a responsabilidade sobre o assunto, causa-lhe um certo alívio.


Fila não anda – A deputada mostrou a sua inquietação com o marasmo das filas da radioterapia e da quimioterapia, fato que tem levado muitos pacientes à óbito. “O paciente faz a cirurgia, mas infelizmente, acaba morrendo por falta
da rádio e da quimio que fazem parte do processo de tratamento”, destacou Maria.


Ela questionou sobre o aparelho de radioterapia, cuja placa falando sobre tal investimento, está nas imediações do Hospital de Urgência há algum tempo, enquanto pacientes menos favorecidos economicamente continuam morrendo. Maria, também, perguntou se o secretário Almeida Lima contemplou em seu projeto de saúde, a questão da prevenção. “Prevenir é mais barato do que cuidar da saúde”, disse.


A deputada, ainda, questionou sobre a possibilidade de o Estado retomar a sua posição de destaque no que se refere à questão do transplante. “Sergipe já foi referência no quesito transplante do coração, quando o médico José Teles e toda a sua equipe, com muito profissionalismo implantou o serviço em Sergipe”, lembrou Maria Mendonça.

Igual deficiência, observou a parlamentar, registra-se no que se refere ao doente renal que é obrigado a sair de Sergipe para São Paulo, com uma estrutura ínfima, em busca de tratamento. “Espero, sinceramente, que a população tenha o seu direito elementar à saúde resguardado e que não continuemos a assistir as pessoas morrendo por falta do devido atendimento”, apelou.


Da Ascom