SERGIPE - Mulheres ainda têm pouco a comemorar, diz Maria do Carmo |
Em seu Dia Internacional, a mulher, ainda, tem pouco a comemorar. É o que pensa a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) ao citar alguns dados que justificam o seu entendimento. Ela apontou como exemplo o fato de, apesar das mulheres terem maior formação acadêmica, continuarem trabalhando mais e ganhando menos que os homens.
De acordo com a democrata, “esses são apenas alguns exemplos, mas existem diversos outros que nos fazem acreditar que o 8 de março serve para uma reflexão profunda sobre o papel da mulher em todos os cenários. Temos caminhado, mas a despeito da nossa firmeza, os passos têm sido estreitos e não têm sido suficientes para minimizar as desigualdades”. As diferenças ficam latentes, conforme explicou a senadora, ao analisar os dados do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado ontem (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A análise é feita com base em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para Maria, não se pode ignorar os avanços, mas ainda são muitos os desafios e barreiras a serem enfrentadas para que, de fato, as mulheres possam ser tratadas com igualdade. Ela acrescentou que a situação é ainda menos animadora quando se trata de mulheres negras e de baixa escolaridade.
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