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SERGIPE -
Gilson diz que pessoas "estão sendo usadas para enfraquecer Parlamento Sergipano"
Deputado se diz também "vítima de uma mentira"
Gilson diz que pessoas

Do portal NaPolítica

Citado durante delação premiada do ex-deputado Mundinho da Comase, no caso investigado de desvio das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa, o deputado Gilson Andrade, em nota enviada à imprensa, negou envolvimento, e disse que vê tentativas de enfraquecer o Poder Legislativo em Sergipe.

 

A nota

Desde o início, a questão relativa às verbas de subvenções da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe foi tratada como algo criminoso, ruim, imoral e ilegal. Este estigma que lhe foi lançado está longe de ser verdadeiro. Através desses repasses, milhares de pessoas foram beneficiadas e muito se fez em locais e áreas nas quais o Estado era e é absolutamente ausente. Entretanto, alguns, enxergando a inegável e pontual má utilização dessas verbas, por diversos motivos (uns louváveis outros não, uns pessoais outros não), empunhando a baioneta da moralidade, se lançaram numa verdadeira “caça às bruxas” de Deputados.

 

Alguns sem perceber estão sendo utilizados de forma sistemática e invisível para enfraquecer e desqualificar o Parlamento Sergipano, tentando passar à sociedade a imagem de que todos os Deputados são igualmente corruptos, ruins e maus. Nessa missão, num replique tosco do que ocorre na esfera nacional, se utilizam agora em Sergipe, de forma distorcida e irregular, do que denominam ser uma “delação premiada” (instrumento que na realidade é absolutamente diverso do que está sendo aqui utilizado).

 

Dando falsas esperanças a quem esperanças não tem, a “delação premiada” está sendo distorcida e utilizada como forma de coação e como permissivo aos irregularmente presos na busca pela liberdade através da construção de factoides e de mentiras. E é isso que essas afirmações são: FACTOIDES E MENTIRAS. Desafio qualquer cidadão a PROVAR que recebi de volta qualquer valor destinado às Associações por mim indicadas à Assembleia. Como homem público que estou, em respeito à minha família, em respeito aos meus eleitores e em respeito a uma história de vida pautada no trabalho honesto, venho a público rechaçar as afirmações de quem, como estratégia de defesa e para furtar-se à sua responsabilidade, CONSTRUIU FACTOIDES.

 

Mesmo sendo vítima de uma mentira, hei de me conter ao impulso de desqualificar (com verdades) meu acusador. Não sou DEUS para julgar-lhe; não sei a quem ele serve, nem me compete analisar as razões e os porquês dele ter vendido mentiras para sair da prisão. O momento difícil pelo qual a família dele passa, pede prudência e exige silêncio; e a instauração de polêmicas com declarações minhas que, naturalmente, seriam raivosas, em nada contribui para a elucidação dos fatos; em nada me soma, em tudo me diminui. Estou tranquilo. Descanso sobre a verdade. Confio na Justiça.

 

Como cidadão abaixo da Lei que sou e como homem do interior, simples e comum que me orgulho em ser, estou à disposição da Polícia Civil e do Ministério Público para prestar-lhes os esclarecimentos que se fizerem necessários na busca da VERDADE; esperando deles, da sociedade e da imprensa, em respeito à minha história, à minha família e à minha trajetória de vida política, tratamento cauteloso, prudente, parcimonioso e reto; para que eu não seja condenado por palavras vazias de quem, por orientação superior, desespero, covardia, fraqueza moral ou falta de opção tenta justificar sua condenável conduta criando factoides.

 

Reitero o desafio que alguém prove que recebi de volta qualquer valor destinado as associações por mim indicadas à Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, bem como que me associei com outras pessoas para fins ilícitos, ao tempo que me coloco à disposição da Justiça. Pauto a minha vida sob a ótica do trabalho duro, da honestidade, da solidariedade social, amor a família e em respeito ao Estado Democrático de Direito.