Por Adriana Freitas

A deputada estadual Ana Lúcia (PT) cobrou na tarde da última segunda-feira, 18, na Assembleia Legislativa condições necessárias para os professores trabalharem nas salas de aula. Segundo a deputada, o atual secretário de Educação, Jorge Carvalho, está querendo criminalizar os professores.

“Nós temos um secretário de Educação que desde que tomou posse está tentando construir a tese de que o professor é incompetente, por isso há um fracasso no desempenho dos alunos e que, portanto, ele vai corrigir essa incompetência dos professores a partir da criminalização dos professores. Ele vem com essa política e os professores começaram as suas reivindicações pelo reajuste e pela questão da violência, pois os professores estão sendo ameaçados”, afirmou Ana.

Segundo Ana Lúcia, muitas escolas estaduais se encontram em condições precárias, o que dificulta o trabalho dos professores. “Escolas reformadas que o teto já está caindo. Tenho que retratar aqui. A Escola José Alves Nascimento não tem uma fechadura na porta. Tiraram a grade do muro e tem um poço artesiano e está lá o buraco, uma escola com crianças de deis anos. Esse é o quadro que o secretário de Educação que desqualificar as lideranças e tenta dividir a categoria e ao dividir a categoria e pensa que vai sair vitorioso na barbaria da educação”.

A deputada ainda lamentou a situação de algumas escolas que estão sem professores. “O governo não diz que passa quatro, cinco e até seis meses sem mandar um professor lecionar. Aqui na capital está faltando professor imagine no interior. No fim do ano tem que fazer a prova e quer que o aluno tenha um bom desempenho. O aluno não teve direito a ter o professor nos dias letivos e agora a culpa é da greve... O papel não chega, o lápis não chega, o material pedagógico não chega e os jogos pedagógicos não chegam e o professor tem que fazer milagre para que o aluno tem um bom desempenho da Provinha Brasil, e portanto no Ideb. A expectativa é que essa ajuda a reestabelecer o diálogo porque dinheiro tem”, denunciou Ana.

 

Da redação