SERGIPE - Airton: “Não podemos ser um estado tão rico com um povo tão pobre" Candidato ao governo foi 1º dos entrevistados da série do NaPolítica |
Por Adriana Freitas
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No início da entrevista, Airton da CGTB lamentou a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), lembrando que o seu partido faz palanque em Sergipe para o candidato a presidente do PSB. “Quero me solidarizar com a família de Eduardo Campos, a gente era um palanque dele aqui em Sergipe e foi uma perca irreparável, pois perdemos um grande brasileiro e um grande patriota, um grande político que servirá de exemplo para outras gerações futuras. Ele estava crescendo muito nas pesquisas e fui um baque muito grande. Fazia palanque para a candidatura de Eduardo Campos e a minha candidatura passou pelo crivo dele”, lamentou ele, durante a entrevista à jornalista Raissa Cruz.
Quando questionado sobre o resultado da última pesquisa sobre intenções de votos, Airton da CGTB diz que não se incomoda em aparecer com 0% ou menos um nas estatíticas. “Não me baseio muito em pesquisa. Acho que precisamos trabalhar. Nós temos propostas e capacidade de governador o estado e não temos que nos preparar para se a pesquisa está boa ou ruim. Precisamos ter contato com o povo, mostrar as nossas posições e debater com o estado de Norte a Sul e é o que estamos fazendo. Acredito que a gente consiga sensibilizar, principalmente as classes menos favorecidas. Não me preocupo com essa pesquisa”.
Ainda segundo Airton, a meta é realizar uma parceria com a Petrobras para gerar emprego em Sergipe. “No meu governo vamos fazer uma parceria forte com o Petrobras para atrair empresas de máquinas e equipamentos para gerar empregos porque o salário da indústria é maior e mais bem pago ... A gente não pode ser um estado tão rico com o povo tão pobre. Precisamos mudar esse estado de norte a sul e o petróleo é a principal riqueza. O Governo atual e os anteriores não se dedicaram a isso. Garanto que tenho condições de gerar 100 mil empregos direto e 200 mil indireto”. Educação Airton ainda fez críticas aos candidatos que se preocupam em realizar carreatas. “Nossos candidatos vivem em cima das carreatas e temos a impressão que eles estão rindo da nossa cara. Vocês vão ver a gente nas universidades, escolas técnicas e associações de moradores. Essa questão de carreata é fugir dos debates políticos”, criticou ele.
O candidato Airton é biólogo, comerciante e casado, tem 51 anos de idade e 30 anos de militância na CGTB, onde atua como coordenador nacional. Airton já foi filiado ao PMDB, faz deixou o partido para fundar o Partido Pátria Livre me Sergipe. Ele não conta com coligação política para sua candidatura, e disputa pela primeira vez a um cargo eletivo político.
Da redação Napolítica.com |