BRASILEMUNDO
- Dilma nega tarifaço após as eleições |
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Após a sabatina realizada na Confederação Nacional da Indústria (CNI) hoje (30), a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, negou que depois das eleições haverá um aumento nas tarifas, apelidado de tarifaço. A candidata também rebateu críticas de outros candidatos de que seu governo tem um número excessivo de ministérios. “Eu acho essa história [de tarifaço] prima-irmã da 'tempestade perfeita', do racionamento de energia e das profecias que não aconteceram,” disse Dilma, que considera que esse tipo de postura gera insegurança no país e pode levar as empresas a deixarem de investir no Brasil.
Eu gostaria muito de saber a sugestão concreta [dos concorrentes]. Querem acabar com o quê? O status de ministério da Secretaria das Mulheres permitiu o empoderamento das mulheres quando se trata da violência contra elas, de Direitos Humanos, dando respaldo à necessidade de combater à tortura, assim sucessivamente. Rigorosamente, elas não são um ministério no sentido orgânico da palavra, no tamanho, por exemplo, do Ministério da Fazenda, mas elas têm um motivo político de serem ministérios”, justificou.
Durante a sabatina, a candidata à reeleição defendeu ainda uma internet popular com mais velocidade, “não de um mega[byte], mas de 50 mega[bytes] como a sul-coreana”, comparou. Segundo Dilma, para que isto se realize é preciso que, tanto o governo quanto empresários invistam na expansão da rede. Além de Dilma Rousseff, também foram sabatinados hoje pela CNI os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A entidade apresentou 42 propostas aos presidenciáveis sobre dez áreas prioritárias para o setor para garantir a competitividade a competitividade das empresas nacionais no mercado interno e externo. A CNI convidou os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto. |