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23/04/19 | 05:47h (BSB)

Vigilância Sanitária nega que água em Sergipe esteja contaminada por agrotóxicos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa), esclarece que a água no estado de Sergipe é de qualidade, não está contaminada por agrotóxicos e não oferece risco à saúde da população, ao contrário do que foi noticiado em matéria produzida em conjunto pelas organizações Repórter Brasil e Agência Pública, colocando Sergipe na 9ª posição entre os estados brasileiros que registraram a presença dos 27 tipos de agrotóxicos classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como extremamente ou altamente tóxicos.

Segundo o gerente de Vigilância em Saúde Ambiental, Alexsandro Xavier Bueno, que dentre outras atividades atua na coordenação estadual do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água, os dados divulgados na reportagem são inconsistentes. “Estamos em constante contato com as coordenações municipais para que tenhamos sempre condições de fiscalizar a qualidade da água nas diversas formas de abastecimento que existem e os dados divulgados são inconsistentes em consequência de equívoco de digitação cometido pelos técnicos municipais, responsáveis pela inserção dos resultados laboratoriais divulgados pela companhia de saneamento DESO”, explicou o gerente.

No formulário do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde (MS), há três opções de respostas para resultados das análises: não preencher, colocar o valor encontrado ou indicar que o dado está abaixo do índice quantificável pelo método laboratorial empregado. No estado de Sergipe, são realizadas, por ano, cerca de 16 mil análises para monitorar a qualidade da água, conforme parâmetros seguros estabelecidos pela legislação brasileira e definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Por um equívoco, todos os valores dos limites quantificáveis dos agrotóxicos pesquisados foram digitados no campo resultado, gerando assim a interpretação errônea da presença de agrotóxicos. Na avaliação dos resultados da pesquisa, podemos afirmar que cerca de 96% dos registros de presença de agrotóxicos apontados para o estado de Sergipe foram equívocos e também que o município de Itabaiana, por exemplo, não registrou a presença de nenhum pesticida na água, como consta na reportagem”, esclareceu Alexsandro.

A Deso e os Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE) enviam, mensalmente, relatórios de qualidade da água à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e às Vigilâncias Sanitárias dos 75 municípios. Os consumidores também podem ter acesso a esses resultados, pois são disponibilizados no verso da conta de água.

“É importante salientar que, de forma alternativa, a Vigilância Ambiental vem executando o monitoramento de resíduos de agrotóxicos na água e até o presente não detectou qualquer alteração que signifique risco aos consumidores. É um trabalho contínuo de coleta de amostras em sistemas de abastecimento, selecionados criteriosamente pelo uso e ocupação da bacia hidrográfica de onde é retirada a água. A exposição aos agrotóxicos é um problema de saúde pública e cada situação deve ser analisada individualmente à luz do histórico de dados e dos valores de referência da legislação. Quando encontrados valores acima do padrão de potabilidade ou até mesmo diante da presença constante das substâncias, a vigilância deve notificar os prestadores de serviços de abastecimento de água", concluiu o gerente.


Da ASN



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