Na Política

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30/05/18 | 06:25h (BSB)

Valadares avalia greve dos caminhoneiros e diz que política de preços da Petrobras tem que mudar

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) falou, nesta tarde, no Plenário sobre a greve dos caminhoneiros e suas consequências para o País. Para ele, o cenário atual revela o despreparo e a incapacidade do governo Temer, que não agiu de forma eficiente e com a rapidez necessária para evitar os efeitos da paralisação.

“Se tivesse agido com o mínimo de previsibilidade e menos prepotência, teria evitado a greve e a consequente interrupção das principais rodovias, o que gerou o desabastecimento de combustível, de alimentos, de remédios, e travou o transporte de passageiros”, disse.

Valadares acredita que a saída do governo foi artificial e paliativa, pois não muda a política de composição de preços. “Empurra com a barriga o problema e coloca novamente a crise na conta do trabalhador. Além de não resolver a situação para dos consumidores que, insisto, continuarão a pagar valores abusivos no gás de cozinha e na gasolina”, ressaltou.

Segundo o senador, estava claro que não haveria fôlego para sustentar esta política de preços livres, vinculada à cotação do petróleo no mercado internacional, em alta constante, e sem proteção para o consumidor.

“Os aumentos do combustível e seus derivados, muito acima do que o brasileiro pode suportar, revelam a maldade do governo e sua obediência cega às exigências do mercado. Desde julho do ano passado, as correções diárias estrangulam a população. Somente nos últimos 30 dias, segundo o Dieese, a Petrobras reajustou a gasolina e o diesel nas refinarias 16 vezes”, informou.

O senador acredita que a solução é estrutural. “A Petrobras deve adotar seu poder regulador, instituir uma política de preços com maior previsibilidade e mais próxima do compromisso com o desenvolvimento da Nação. Penso se não poderia usar parte da lucratividade já retomada para criar um mecanismo capaz de minimizar o impacto do preço nos momentos de alta considerável no mercado internacional. Valor que retornaria à empresa, de forma diluída, nos momentos de baixa. Criar uma espécie de colchão de proteção da sociedade, parte da missão de uma empresa pública”, explicou.

Valadares ressaltou que a paralisação coloca em pauta outras questões fundamentais, como a matriz energética brasileira e a ampliação dos modais, tendo em vista as limitações da logística do transporte no país, baseada na malha rodoviária. “Além disso, reforça a urgência da postergada reforma que reduza e torne mais justo o atual modelo tributário, que hoje sufoca o empresariado e o contribuinte”, acrescentou.

Para o senador, o momento é de trabalhar para atenuar a crise. “Precisamos evitar que ela se estenda para outros setores vitais de economia, produzindo o retorno da escalada inflacionária que sacrificaria ainda mais o povo brasileiro”, disse.

Por Assessoria de Imprensa (Brasília-DF)



25-04-2024
 

 

 

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