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24/10/17 | 10:11h (BSB)

Caravana Lula Pelo Brasil inicia segunda etapa

A segunda etapa da caravana Lula Pelo Brasil, coordenada pelo vice-presidente nacional do PT e ex-deputado federal, Marcio Macedo, começou nesta segunda-feira, 23, em Ipatinga, Minas Gerais. No Vale do Aço mineiro, milhares de pessoas recepcionaram Luiz Inácio Lula da Silva, que percorrerá, durante oito dias, 12 cidades para acompanhar de perto as necessidades da população e pensar em novas políticas públicas a serem implementadas no país.


Marcio Macedo explica que a caravana de Lula nada mais é do que uma forma de realizar um diagnóstico da situação do país e para que Lula ouça e fale com o povo. “Essa iniciativa começa no Vale do Aço, depois vai até os Vales do Rio Doce, de Mucuri, Jequitinhonha, norte do estado e termina na capital de MG. A partir desta segunda Lula se coloca nas mãos do povo mineiro”, afirmou.


O ex-presidente Lula disse que foi ouvir pessoalmente da população de Minas Gerais sobre as mudanças que o país vem sofrendo nos últimos tempos. “Quero dizer a todas as mulheres e homens do Vale do Aço que estamos fazendo uma espécie de medição do que era o Brasil há pouco tempo e do que está virando hoje; de quantos empregos a Usiminas gerava e quantos está proporcionando; quanto de aumento de salário os trabalhadores recebiam e quanto estão recebendo; qual era a expectativa da juventude brasileira há cinco anos e qual é o pesadelo dos dias de hoje durante esse governo golpista”.


Durante o evento, Lula também relembrou sua trajetória na política e o que teve que enfrentar para proporcionar melhores condições de vida para a população brasileira. “Quando cheguei na presidência em 2003 ouvia das pessoas que o Brasil não teria jeito. Os economistas me diziam que eu estava louco, que o país estava quebrado, sem credibilidade. E lembro que eu dizia que só ganhei as eleições porque, apesar de muita gente achar que não daria certo, queria mostrar que o PT poderia”.


Luiz Inácio Lula da Silva ainda listou alguns avanços do país durante seu governo e o de Dilma Rousseff, a exemplo da alta geração de emprego com carteira assinada, da aprovação de jovens de periferia em universidades e da criação de novas escolas técnicas. “Esse país, embora tenha sido o que mais cresceu no mundo entre 1950 e 1980, não havia distribuição de renda. Os ricos ficavam cada vez mais ricos e os pobres mais pobres”, complementou.


Também presente no evento de abertura da caravana em Minas, a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que o ato teve como objetivo defender a soberania nacional, ou seja, promover um país com justiça social, sem fome, com acesso à educação, trabalho, moradia e condições dignas. “E é por isso que estamos fazendo as caravanas: para mostrar para o Brasil os retrocessos que o país está tendo e o que perdemos com o golpe, que retirou uma presidenta legitimamente eleita”.


A respeito das perdas que o Brasil vem sofrendo nos últimos tempos, Dilma Rousseff destacou o Pré-Sal que, segundo ela, era chamado de passaporte para o futuro, pois podia ser utilizado para garantir educação de qualidade para os brasileiros e, consequentemente, tornar o Brasil uma nação desenvolvida.


“Soberania nacional é colocar as riquezas ao nosso favor em benefício dos 208 milhões de pessoas. Havíamos criado uma série de regras sobre exploração do petróleo, mas na próxima sexta irão vender, pela primeira vez, poços de petróleo sem a presença obrigatória da Petrobras. Eles chegaram no poder e acabaram com várias coisas, dentre elas a política de conteúdo local, que era para garantir empregos de qualidade no Brasil. Também abriram a possibilidade de vender, sem qualquer restrição, nossas terras férteis para estrangeiros. E Lula transforma a caravana numa discussão a respeito do que teremos que fazer no futuro para impedir que a venda de nossas riquezas prossiga”, defendeu Dilma.


Lula Pelo Brasil


Minas Gerais recebe a segunda etapa da caravana Lula Pelo Brasil. A primeira aconteceu no Nordeste, de 17 de agosto a 05 de setembro, e registrou passagem por quase 60 localidades. Foram nove estados e quase 5.000 km percorridos.

“Viajamos pelo litoral, nas capitais, interior, Agreste, Sertão, Caatinga, Mata Atlântica e Restinga. Tratamos de todos os temas que um líder popular pode tratar. Certamente esta foi a maior movimentação das massas na história recente do nosso Brasil. A caravana do presidente Lula é um capítulo que está sendo escrito por várias mãos na história do país”, destacou Marcio Macedo.


Da Ascom



19-04-2024
 

 

 

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