Após denúncia do deputado Gilmar Carvalho, na última sexta-feira, 26, no Ministério Público Estadual, onde participou de audiência com a promotora de Defesa do Consumidor, Euza Missano, com a assessoria Jurídica da Associação dos Militares do Estado Sergipe e com representantes dos Bombeiros Militares. O MPE reconheceu que a corporação se encontra com sérias dificuldades para atender à população, conseguindo, apenas, realizar 31% da demanda, ficando 69% dos casos à deriva por falta de bombeiros militares. Ficou definido na reunião, segunda do mês, que a matéria em pauta, será judicializada em virtude do não comparecimento de representante da Secretaria de Segurança Pública, apesar do órgão ter sido notificado.
O assessor jurídico da Amese, Márlio Damasceno Conceição, disse que um dos maiores problemas da categoria é o baixo efetivo da corporação, que, hoje, conta apenas com 537 servidores, quando a ONU determina um mínimo de 2200 homens para que o processo de atendimento à população seja de sucesso. “Hoje, Sergipe conta somente com esse pessoal, que bravamente vem atendendo ao povo, desse Estado, nas situações mais críticas, como a ocorrida no supermercado Macro, que se desfez em um incêndio esse ano. Naquele episódio, bombeiros militares que estavam de folga, vestiram as fardas e foram atender à demanda”, observou o assessor da Amese.
O advogado dos militares ressalta que a defasagem de militares bombeiros em Sergipe fica ainda mais complicada, quando não há efetivo de mergulhadores e guarda vidas. “Temos apenas dois mergulhadores por dia para atender à Sergipe. Deus tem sido muito bom conosco”, alertou o assessor Jurídico. Ele disse, ainda, que não há veículos em bom estado e falta combustível. “Para piorar a situação, temos seis mergulhadores no total para atendet todo o Estado e logo ficaremos com apenas cinco, porque um deles passou em um concurso e vai para o Distrito Federal”, alertou o assessor jurídico.
Quadro caótico
O baixo efetivo do Corpo de Bombeiros, aliado a falta de veículos e carência de materiais, vem afetando os trabalhos dos militares. A promotora Euza Missano, disse que judicializar a matéria é inevitável ,nesse momento, já que a SSP, pela segunda vez, não compareceu ao compromisso. A promotora deixou claro que a população não pode continuar sofrendo pela carência de um Corpo de Bombeiros bem aparelhado e com efetivo capaz de atender a demanda. Ela reconhece que o quadro da corporação, hoje em Sergipe, é caótico e não oferece segurança à população. Para Euza Missano é urgente a realização de concurso público.
Da Assessoria Parlamentar
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