Na Política

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01/03/13 | 01:00h (BSB)

Jackson Barreto não vê dificuldade em aliança com João Alves

JB que busca consolidar sua candidatura ao governo, fala de relação com Déda e de Valadares no caminho

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Jackson assume ainda que se omitiu sobre Proinveste, visando ajudar

Por Raissa Cruz e Valter Lima

 

O vice-governador Jackson Barreto (PMDB), que tem evitado certos pronunciamentos à imprensa, em uma breve entrevista ao final do evento de anúncio da reforma do telhado do aeroporto de Aracaju, na noite desta quinta-feira, 28, responde, aos jornalistas citados, sobre alguns temas polêmicos: seu pouco envolvimento em debate a cerca do Proinveste, o relacionamento com o governador, a possibilidade de disputa ao governo em 2014 começar ainda no bloco com Valadares (fato que ele não acredita acontecer) e a abertura para novas alianças: João Alves Filho.

 

Como o senhor vê a possibilidade considerada por outros petistas de o prefeito João Alves Filho (PMDB) estar, junto com o PT, no palanque de Jackson Barreto ao governo em 2014?

Eu, pessoalmente, e eu como PDMB não tenho dificuldade em fazer coligações. Nós não temos em nível de partido com esses nomes qualquer coligação. Mas eu digo de coração aberto que até o momento não houve nenhuma conversa, nunca houve, de perspectivas de alianças de 2014. E eu acho até muito cedo para se tratar disso. Então quaisquer comentários são meras especulações. Primeiro porque João Alves está começando seu governo (na Prefeitura de Aracaju) agora, e segundo porque estamos voltados para a aprovação do Proinveste e para saúde do governador. Não temos nem tempo para fazermos todas as discussões políticas necessárias para o Proinveste imagine sobre 2014. Evidentemente que este ano nós estaremos fazendo essas tratativas, mas não exatamente agora.

 

Citando então o Proinveste, assim como o prefeito João Alves, mesmo sendo oposição, já se sensibilizou com o Proinveste demonstrando apoio, o senhor considera então que há a possibilidade da aliança entre DEM, PT e PMDB, apoiando sua candidatura a governador em 2014 (Jackson e João juntos de novo como no passado)?

Eu não posso nesse momento falar de qualquer entendimento político. Nós temos o nosso grande líder do nosso projeto político que é o governador Marcelo Déda. Então eu não posso me antecipar em nada, porque qualquer decisão será fruto de uma discussão entre aliados e essa discussão ainda não aconteceu. Acho que só acontecerá lá para São João ou no meio do ano. E eu não tenho nenhuma posição para lhes dizer de ordem pessoal, porque eu faço de um grupo e esse grupo é liderado por Déda.

 

Quando o governador e o senador Valadares (PSB) falam que a candidatura de Jackson Barreto para 2014 está colocada naturalmente, mas precisa ser consolidada, isso lhe incomoda de alguma forma?

Não. Pelo contrário, me deixa feliz, porque sou membro dessa aliança e sempre trabalhei para consolida-la, não em se tratando do meu nome, mas para consolidar o projeto que eu acredito, de um governo com muitas obras sendo capaz de produzir mudanças e ser uma administração do ponto de vista ético inquestionável. Então fico feliz quando ouço a posição do senador Valadares, de Rogério Carvalho (PT), Marcio Macedo (PT), Valadares Filho (PSB). Porque são companheiros que me conhecem e sabem que ao longo da minha vida política todos testificaram minha fidelidade aos meus aliados. Quando Valadares e Déda falam em consolidar querem dizer que é preciso que eu aprofunde nas discussões internas de maneira que todas as alas se sintam representadas. Você tem que ter uma campanha onde todos os aliados se sintam contemplados com você no poder.

 

O senhor tem feito isso?

Sim. O que mais falo é isso.

 

O senhor acredita que em um cenário que o governador Eduardo Campos (PSB-PE) seja candidato a presidente da República, o senador Valadares pode ser candidato ao governo em 2014?

Não. A aliança de Sergipe sempre foi considerada por Eduardo Campos e pelas lideranças do PT e PSB nacional como o melhor laboratório de se formular uma política de alianças. Sergipe é tido como maior laboratório de alianças nessa base do governo Dilma Rousseff. Você veja que na prefeitura após se levar à prefeitura um nome do PCdoB, se tentou eleger um candidato do PSB do senador Valadares, Déda é governador e é do PT, eu sou do PMDB, vice-governador e candidato a governador. E todos esses partidos estão na base aliada da presidente Dilma e do governador Déda. Todos os partidos são respeitados e todos têm oportunidades, por isso as coisas desse lado têm dado certo. Nesse exato momento, nem o governador, nem Jackson Barreto querem fazer uma discussão política de eleição de governador, porque estamos preocupados com a questão do Proinveste e essa é uma discussão que está a cargo do governador. É uma discussão que eu não quero penetrar, porque está sob a responsabilidade de Marcelo Déda.

 

O senhor está apenas acompanhando de longe...

Eu estou sabendo só daquilo que sai na imprensa.

 

Há nos bastidores especulações de que o senhor tem se posicionado pouco sobre o governo. O relacionamento com o governador ainda se mantém tranquilo?

Com relação ao governo, tranquilíssimo. Esta semana, conversei com o governador na segunda-feira, em um ambiente de fraternidade, de afeto.

 

Não há esfriamento na relação ou um recuo do senhor?

Não, não. Acho que nesta discussão que se processou havia sempre críticas ao meu comportamento com relação à questão do Proinveste e eu não quero ser instrumento para que se crie qualquer dificuldade. Eu quero ajudar o meu Estado. E a forma que eu encontrei para contribuir foi me omitindo de qualquer discussão e seguindo a orientação do governador Marcelo Déda que, neste momento, conduz o processo de entendimento.

 

E acredita que o Proinveste ainda será aprovado?

Eu acredito pelas informações que nós temos que será aprovado. Isso será deito para o bem de Sergipe, para o bem de quem é situação e de quem é oposição.

 

Jackson, o senhor já se considera um candidato natural ao governo (como citou acima: “sou vice e candidato ao governo em 2014”)?

Olha, é o que se fala nas ruas, no interior, nos mercados. Mas eu não sou nenhuma divindade e nem tenho poderes especiais para saber se é isso que será definido, mas por agora vamos deixar essa discussão para mais a frente. Agora a saúde do governador é fundamental, assim como a aprovação do Proinveste é para o Estado também.

 

Da redação Universo Político.com
(Valter Lima é do Brasil 247)

 

 



24-04-2024
 

 

 

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