Por Joedson Telles
Após uma reunião realizada, na manhã desta sexta-feira 5, para avaliar o tamanho do prejuízo que o episódio Almeida Lima, que oficializou, ontem à noite sua desistência da disputa pela Prefeitura de Aracaju, trouxe para o PPS, a Direção Estadual e Municipal de Aracaju da legenda decidiram não apenas permanecer na oposição, mas também, que a maioria votará no candidato João Alves Filho (DEM). Segundo Nílson Lima, pela democracia, o PPS optou por deixar todos os seus membros à vontade para escolher quem achar melhor para Aracaju. O partido chegou a ser sondado pelo PSB, para dar apoio ao candidato Valadares Filho.
“Mas o PPS é oposição. E a maioria quis João. Eu fiz questão de declarar voto a João. Fizemos uma parceria boa em 2010. Fui tratado com respeito e devolvi. Um partido democrático não passa trator. Vou sem pedir cargos. Nunca peço”, assegurou Nílson Lima. O partido ainda cogitou escolher um novo nome e manter a candidatura, mas não houve consenso. “Não dava para ir na bucha.”
Nílson Lima avaliou que a estratégia escolhida pelo deputado federal Almeida Lima para tocar sua campanha, a forma e as palavras usadas por ele para chegar ao eleitor de Aracaju, e, sobretudo a reação negativa das pessoas (o que ficou patente em todas as pesquisas, que sempre lhe deram o título de campeão em rejeição), já deixava nas entrelinhas que ele poderia desistir a qualquer momento.
“Ele já tinha jogado a toalha há muito tempo. Cometeu o equívoco grave de atacar. Não escutou a gente. O povo esperava realizações. A visão da cidade. Mas o que se viu foi ataques aos adversários – sobretudo a João. A minha expectativa era para ele anunciar mesmo (a desistência) no debate. Seria um vexame deixar o nome nas urnas”, acredita Nílson.
Ao ser indagado se o histórico de Almeida Lima, que deixou o PMDB alegando não ter clima no partido e mantém uma antiga animosidade com o primo, Jackson Barreto, não seria uma dica do que acabou acontecendo, o presidente do PPS respondeu que, como não se muda o passado, o momento requer maturidade para reconstruir o partido, que sai abalado do episódio.
“Desgastou o partido. As pessoas perguntam se essa desistência afetará os nossos candidatos a vereador. A nossa expectativa era eleger pelo menos dois vereadores, mas, agora, teremos muita dificuldade para eleger um só”, disse, observando que o foco será municípios do interior onde o PPS tem chances reais de eleger prefeitos e vereadores. “Vamos apoiar os nossos candidatos. Não foram danos irreversíveis”, acredita. O presidente Nacional do PPS, Roberto Freire, já foi avisado.
Da redação Universo Político.com
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