O coordenador geral da coligação “Aracaju não pode esperar”, Walker Carvalho, remeteu, nesta quarta-feira 3, à noite, uma correspondência à direção de jornalismo da TV Sergipe comunicando que, em virtude das inúmeras agressões verbais e calúnias desferidas por adversários políticos, no decorrer da campanha eleitoral, o candidato a prefeito por aquela coligação, João Alves Filho, não comparecerá ao debate político-eleitoral entre os candidatos a prefeito de Aracaju, que está previsto ocorrer nesta quinta-feira à noite, na sede daquela emissora.

Ao mesmo tempo, o programa eleitoral do candidato democrata divulgou nota oficial em que informa aos eleitores, em respeito à população aracajuana, que João Alves não comparecerá ao referido evento face ao comportamento manifestado por alguns dos seus adversários, que ao invés de esboçarem uma atitude ética de limitar sua propaganda eleitoral à apresentação de propostas de governo, dedicam-se insistentemente em agredir João Alves, inventando mentiras e calúnias, espalhando boatos e demonstrando injustificável raiva e desespero durante todo o processo eleitoral.

Na nota, a coordenação do candidato salienta que durante todo o período do horário eleitoral gratuito a campanha de João Alves foi ética, limpa e respeitosa com todos os seus adversários, frisando ao mesmo tempo que o candidato compareceu a entrevistas convocadas por entidades de classe, jornais e emissoras de rádio e televisão, inclusive à própria TV Sergipe, onde pode ser sabatinado longamente por diversas vezes, chegando a debater livremente em bate-papos ao vivo na internet e, inclusive, no jornal Cinform.

Afirma ainda que “tais debates foram realizados olho no olho em diversos encontros, durante audiências repletas de empresários, técnicos, estudantes, professores, líderes religiosos e moradores dos bairros populares, quando João Alves pode apresentar suas propostas e ouvir opiniões, sugestões e críticas".

A nota prossegue: “Nossa campanha nunca atacou nenhum dos nossos concorrentes. Se limitou a apresentar propostas e assumir compromissos com a população de Aracaju. A prova desse argumento é que a Justiça Eleitoral não concedeu nenhum direito de resposta aos nossos adversários. Ao contrário, um destes concorrentes chegou a ser condenado por duas vezes, pela Justiça Eleitoral, por mentir e atacar o nosso candidato a vice-prefeito, sendo obrigado a ceder tempo do seu programa eleitoral para que José Carlos Machado pudesse assim exercer o seu direito de defesa”.

O documento continua deixando claro que se João Alves Filho se fizesse presente ao debate seria “mais uma vez agredido desnecessariamente, vilipendiado e ofendido por estes mesmos adversários que, a essa altura dos acontecimentos, não têm mais nada a perder", acrescentando que “nosso candidato se tornaria alvo de franco-atiradores sem propostas ou com promessas fantasiosas, preocupados apenas em agredir”.

A nota enfatiza ainda o comportamento de João Alves de não aceitar esse tipo de bate-boca, por entender que tal atitude não acrescenta nada ao processo eleitoral, informando ainda que a população aracajuana já está devidamente ciente do plano de governo do candidato João Alves, graças aos esforços neste sentido empreendidos ao longo de toda a campanha.

A nota considera ser plenamente justificável a ausência do candidato João Alves ao evento, lembrando atitude semelhante esboçada pelo então presidente Lula, na campanha presidencial de 2006, quando deixou de comparecer ao debate da Rede Globo por ocasião de sua campanha à reeleição.

Por fim, a coordenação da coligação “Aracaju não pode esperar” conclui acrescentando que o comportamento verdadeiramente grosseiro e anti-ético da parte dos adversários de João Alves, que se afastou do debate em função desse fato, não contribui para o fortalecimento do processo democrático brasileiro.

Da assessoria do candidato João Alves Filho