O Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), unidade da Fundação Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura de Aracaju (Funcaju), promove a Mostra Cineclube Orlando Vieira "Meu povo, meu chão", a partir do próximo sábado, 28. Na solenidade de abertura, que acontece às 10h30 no Centro Cultural de Aracaju, será lançada a programação completa. O evento segue até o dia 17 de fevereiro.
Orlando Vieira é, sem dúvidas, um dos maiores nomes do cenário audiovisual do Estado, prova disso, é que o ator dá nome ao Núcleo de Produção Digital (NPD) da Capital e à Mostra que começa neste sábado, 28.
A coordenadora do Núcleo, Carolina Westrup, ressalta que o NPD foi criado em 2006 já rendendo uma homenagem a Orlando Vieira. “Tínhamos que reiniciar os nossos trabalhos resgatando a importância do nosso patrono. Aproveito para anunciar que, dentro da programação da Mostra, exibiremos o documentário ‘Rezei à família e fui ao cinema’ sobre Orlando Vieira, que foi produzido em 2010 por alunos do curso de Roteiro do NPD”.
Orlando Vieira atuou em mais de dez filmes locais e nacionais, como o longa-metragem Sargento Getúlio, protagonizado por Lima Duarte, que proporcionou o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Gramado, 1983.
Inicialmente, Vieira tinha resistência em seguir a carreira artística, mas resolveu experimentá-la ainda nos anos 60. Logo na sua estréia nos palcos, seu grupo ganhou o I Festival de Teatro de Estudantes do Nordeste, em 1962, na cidade de Caruaru (PE). Já consagrado como ator, participou das minisséries “Tereza Batista” e “Uma mulher vestida de sol” (adaptada da peça de Ariano Suassuna) e da novela “Irmãos Coragem”, exibidas na Rede Globo.
A falta de apoio às artes cênicas e de condições físicas, o fizeram desistir da carreira. Como exemplo, temos o Recital Ceop, produzido por seus amigos em 1967. Devido ao momento histórico que o país se encontrava, a peça buscava retratar, ao menos por alto, a situação da ditadura. Mesmo sendo apresentada no Festival Nacional no Teatro dos Estudantes Universitários, em Guanabara, Rio de Janeiro, a produção teve pouca repercussão em Sergipe.
Diante isso, o ator se torna relevante para mostrar a importância da valorização e incentivo ao audiovisual sergipano atualmente. Os desafios enfrentados na área será a temática principal a ser discutida na mesa de debates da Mostra, que acontece na manhã deste sábado, e contará com a presença ilustre de Orlando Vieira, do professor do Mestrado Interdisciplinar de Cinema da Universidade Federal de Sergipe, Romero Venâncio, da coordenadora do NPD, Carolina Westrup e do presidente da Funcaju, Silvio Santos.
Da Ascom
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