Na Política

Biblia Online

29/09/12 | 11:12h

Tornou-se uma frase feita no mundo dos negócios, a importância das pesquisas, mas são poucos os empreendedores que desenvolvem uma pesquisa séria antes de lançar o seu negócio. Muitas vezes, a “soberba”  do empresário, o  desconhecimento da importância ou o medo de um custo alto, acabam impedindo que a pesquisa aconteça. Quantas locadoras, pequenas lanchonetes, bares e outros empreendimentos do varejo ou do setor de serviços fecham todos os dias? Quantas empresas iniciam o negócio com uma ótima estrutura, e aos poucos diminuem o conforto? Quantas empresas , começam vendendo produtos com preço abaixo da realidade de mercado e não conseguem fluxo de caixa para manter a operação? Quantas pessoas que você conhece, já abriram negócio e em poucos meses resolveram que seria a hora de matar o “sonho”? 

 

Ideias interessantes de negócios surgem todos os dias, algumas dessas ideias têm o poder de gerar uma verdadeira revolução no mercado, outras acabam não gerando nenhum impacto na sociedade. A questão não passa apenas pela viabilidade ou não do negócio, mas perpassa também pela qualificação dos gestores, pela criação de um bom plano de negócio, pelos dados secundários que vão definir o mercado (população, renda, distribuição geográfica), pela análise detalhada do consumidor: hábitos, necessidades, desejos e anseios. Algumas empresas são lançadas sem ao menos investigar, quais serão os principais fornecedores dos produtos, quais os prazos para a entrega, qual a taxa de negociação. O que é mais absurdo é que muitas empresas não “quebram” por falta de preparo dos seus dirigentes, ou mesmo pela falta de crédito, elas fecham simplesmente, pois, não conhecem seus consumidores.

 

Uma análise preliminar do ambiente do negócio, poderia ajudar a identificar quais serão os principais concorrentes nos negócios, avaliando ainda se existem produtos substitutos que podem ou não atrapalhar o seu negócio. Outra questão importante é avaliar quais são os arranjos econômicos, políticos, naturais que podem influenciar o seu negócio. Seria preciso ainda avaliar se existem modelos de gestão em sua cidade ou em qualquer lugar, que possam servir de exemplo para sua empresa. Perguntas importantes devem ser respondidas: Quem eu quero atingir? Quanto os meus clientes estão dispostos a pagar pelo meu produto ou serviço? Quais são os meus principais adversários? Onde moram os meus clientes? Quanto tempo eles estão dispostos a esperar pelos meus produtos?

 

Você que sonha em ser empresário, deve pensar em todos esses pontos antes de abrir uma empresa. Não vire empresário por “status", não brinque com o mercado.

 

* Matheus Felizola é publicitário, doutor em ciências sociais, professor do curso de publicidade e propaganda da UFS - Universidade Federal de Sergipe, líder do grupo de pesquisa em Marketing e consultor de Marketing.

 

19/09/12 | 09:55h

O marketing, é uma prática antiga com verbetes modernos e difusos. Ao longo dos tempos evoluiu de uma terminologia que abusava da visão de troca, mercado e principalmente vendas, para uma visão de relacionamento e permissão. Seu ressurgimento ou amadurecimento, veio com a reformulação das práticas administrativas orientadas para uma economia de mercado, típicas do mundo ocidental.

 

A partir da segunda metade do século passado, os problemas de escalonamento da produção, distribuição precária de mercadorias, falta de posicionamento de produtos e visão pouco orientada para o consumidor, começam a justificar o remanejamento da discussão. Se no inicio do século, o marketing era visto como um simples ramo da economia aplicada, ele ganha novos contornos com a criação de “cadeiras” em faculdades de administração e a visão que até então era solta, começa a ter um novo foco voltado para os processos administrativos e suas questões institucionais.

 

Ao longo das últimas décadas, o conceito adaptou-se as novas realidades sociais, termos como marketing social e ambiental, começam a ganhar contornos mais profissionais. Aparentemente a área permaneceu adaptada as novas demandas de produção e aos apelos da sociedade. O antigo foco voltado para as tarefas, processos, custos de manutenção, movimentos e aproveitamento da mão de obra. Típicos da industria que produzia em larga escala voltada para um consumo de massa, começam a ceder espaço, para uma ampliação da perspectiva de atingimento de um novo cliente, o lucro puro e simples, parece não mais refletir os interesses das empresas, que estão voltadas agora para relações de ganho mutuo.

 

O gerenciamento do marketing, foi sendo deslocado para uma percepção menos operacional e passa a assumir uma visão mais estratégica, onde a satisfação do cliente seria o fim, e o lucro um mero elemento do escopo de marketing. Autores consagrados, começam a levar a teoria do marketing, para outras esferas da sociedade, agora não apenas as empresas que visam lucro, merecem estudar e aplicar a ciência da mercadologia, mas todas as organizações podem e devem usar os seus preceitos. Livros foram criados para orientar ações de marketing aplicadas as ONGs, aos Movimentos Sociais, partidos políticos, instituições culturais e educacionais e outras instituições sem fins lucrativos.

 

Mesmo com todo esse processo evolutivo, a área não alcançou um status qualitativo, sendo ainda estruturada como atividade “fim”. As estratégias emergenciais, muitas vezes surgem quando a empresa não possui mais qualquer condição de permanência no mercado. A área é confundida com publicidade, relações públicas, vendas e outras. A própria atividade de consultoria, acaba desabando em algumas ações publicitárias, sem qualquer perspectiva de avaliação do resultado ou mesmo de retorno em longo prazo. A emergência de resultados em curto espaço de tempo, limita a própria criatividades dos gestores e consultores, e complica todo um planejamento estratégico. A área está repleta de gurus, que prometem resolver todos os problemas, com uma ideia genial. É fundamental que os empresários saibam que uma ação de marketing, perpassa muito mais pela mudança de postura administrativa, reformulação de processos e observação de padrões de conduta e cada vez menos por questões meramente comunicacionais.

 

* Matheus Felizola é Publicitário, doutor em ciências sociais, professor do curso de publicidade e propaganda da UFS - Universidade Federal de Sergipe, líder do grupo de pesquisa em Marketing e consultor de Marketing, e colunista do Universo Político.com. Contato: matheus.felizola.marketing@gmail.com

 

10/09/12 | 17:54h

Prof. Dr. Matheus Pereira Mattos Felizola

Publicitário, especialista em Marketing (UFS), Recursos Humanos (UNIT), Educação Ambiental (UFS), Gestão de Recursos Hídricos (UFBA), mestre em Desenvolvimento (UFS), Doutor em ciências sociais - UFRN, professor do curso de publicidade e propaganda da UFS - Universidade Federal de Sergipe, líder do grupo de pesquisa em Marketing e consultor de Marketing.

 

 

Twitter: Matheus Felizola

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Email: matheus.felizola.marketing@gmail.com

 

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19-04-2024
 

 

 

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