A partir de 2020, é proibido que os partidos formem coligações para as disputas dos cargos legislativos, ou seja vereadores e deputados. Para os demais cargos, as coligações são permitidas. Assim, os partidos passam a disputar sozinhos, anulando a soma das legendas. Porém, ainda é permitido que o eleitor vote na legenda e não em um candidato especifico.

Com isso, é provável que as grandes partidos ocupem mais assentos no Legislativo, diminuindo as chances de eleição de siglas menores, que eram beneficiados com as legendas.

Antes, as cadeiras do Legislativo eram distribuídas de acordo com os votos dados aos candidatos, e partidos, de uma coligação. Ou seja, as vezes um voto dado a um candidato ajudava na eleição de outro candidato com propostas completamente diferentes.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a tendência é ocorrer um aumento no número de candidatos a prefeito e que alguns deles não buscarão, necessariamente, a eleição, mas irão se candidatar para fortalecer a chapa de vereadores dos partidos.

Ainda segundo a Folha, a lista de pré-candidatos às prefeituras das capitais brasileira ultrapassa 200 nomes, sem contar as legendas “nanicas”. Faltando menos de dez meses paras as eleições municipais deste ano, este número ainda pode aumentar com a criação da Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro.

Entre os 14 prefeitos de capitais que podem tentar reeleição está o gestor de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB). Eleito pela última vez em 2016, Edvaldo já exerceu o mandato em 2006 (quando foi vice de Déda, que deixou o cargo para se eleger a governador), sendo reeleito em 2008. O atual prefeito da capital sergipana já anunciou que disputará a reeleição e conta com o apoio do governador Belivaldo Chagas.

A oficialização das candidaturas será realizada entres os dias 25 de julho e 5 de agosto. O primeiro turno acontece em 4 de outubro e o segundo, se ocorrer, no dia 25 do mesmo mês.

Com informações da Folha de S. Paulo