Na manhã do dia 21 de setembro, sob a supervisão da juíza Maria Angélica França e Souza (presidente da Comissão de Auditoria das Urnas Eletrônicas), reuniram-se representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil e de entidades da sociedade civil, para preenchimento das cédulas que serão utilizadas no processo de auditoria das urnas eletrônicas.
O secretário de tecnologia da informação do TRE-SE, José Carvalho Peixoto, explicou, de forma detalhada, como funciona o procedimento de auditoria. "Nosso objetivo é dar a maior transparência possível ao sistema de votação, queremos que os partidos e a sociedade civil acompanhem e fiscalizem: isso gera maior credibilidade ao processo", pontuou Peixoto.
Representantes dos partidos, da OAB e uma representante do Conselho Regional de Medicina de Sergipe preencheram as cédulas que serão utilizadas na auditoria. Ao final, as cédulas foram depositadas em três urnas de lona, as quais foram devidamente lacradas e serão abertas somente às 8 horas do dia do pleito, quando será iniciada a auditoria das urnas eletrônicas sorteadas.
Na véspera da eleição, dia 6 de outubro, três urnas serão sorteadas para serem auditadas: uma da capital e duas do interior. "A auditoria é feita por amostragem e será realizada em urnas autênticas, que receberiam votos de eleitores. Na véspera da eleição, assim que nós sortearmos as urnas, comunicaremos aos juízes responsáveis pelas zonas eleitorais a que pertencem as respectivas seções e, em seguida, preparam-se novas urnas para substituírem as que foram sorteadas", disse a magistrada responsável.
A auditoria, de maneira simplificada, funciona da seguinte forma: no dia da eleição, a partir das 8h, os votos constantes nas cédulas (previamente preenchidas) são inseridos no sistema de apoio do TSE e nas urnas eletrônicas que foram sorteadas. Ao final da votação, às 17h, os dados constantes no boletim de urna (BU) serão confrontados com os votos inseridos, de modo que haja conformidade entre os votos contidos nas cédulas e o relatório da urna.
Tudo é feito em ambiente filmado e fiscalizado. Até hoje, nenhuma auditoria deixou de comprovar a coincidência entre os Boletins de Urna (BUs) e os relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação.
O evento de hoje contou com a presença do promotor designado pelo Ministério Público Eleitoral, Daniel Carneiro Duarte. A Comissão de Auditoria é composta por 22 pessoas: o juiz presidente, servidores da Justiça Eleitoral e pessoal de apoio. As próximas atividades da comissão serão: dia 6/10, das 9h às 13h, cerimônia de sorteio das seções eleitorais a serem auditadas no dia do pleito; dia 7/10, das 7h às 18h, realização da auditoria das urnas eletrônicas em votação paralela/2018.
Da Ascom
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