Na Política

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19/02/18 | 06:35h (BSB)

Márcio Macêdo: caravana de Lula pelo Sul será em março

A caravana Lula pelo Brasil edição Sul, que estava marcada para acontecer ainda neste mês de fevereiro, foi remarcada para a segunda quinzena de março. A informação é do vice-presidente nacional do PT e ex-deputado federal, Márcio Macêdo, que explica que, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá realizar atos em universidades, foi necessário adequar a agenda conforme o calendário letivo. Além de conversar com acadêmicos, Lula também terá encontros com líderes internacionais, como Pepe Mujica e Cristina Kirchner.

A quarta etapa da caravana segue percurso pelos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. De acordo com Márcio Macêdo, a iniciativa de percorrer todo o Brasil e dialogar com a população é uma experiência rica. “Fiquei muito encantado com as caravanas até agora, que estão sendo a maior movimentação das massas da história recente do Brasil fora do período de eleição. É algo extraordinário. É difícil ter um líder que possa fazer o que Lula está fazendo, rodando o país, levando multidões, ouvindo e sendo ouvido, trocando experiências. É uma relação muito forte que ele tem com o povo do Brasil”, comentou.

O vice-presidente nacional do PT conta que teve a ideia de reeditar as caravanas, que já tinham ocorrido em outros períodos da história do Brasil, como na década de 70, na qual Lula circulou o país para construir o movimento sindical, na de 80, ocasião em que o PT foi edificado, e em 90, quando Luiz Inácio era presidente do país e realizou a Caravana das Águas. “Dialogar com o povo para construção de um projeto nacional é uma característica do PT e de Lula. E quero dizer que tenho a honra de coordenar esse projeto, que é sucesso absoluto em todo país.”, complementou.

Política

As informações sobre a caravana foram passadas por Márcio durante entrevista concedida ao radialista Fernando Cabral em programa da Rádio Jornal AM, na noite desta quinta-feira, 15. Além desse assunto, Macêdo também fez declarações sobre a política nacional e local, destacando o posicionamento do Partido dos Trabalhadores com relação ao pleito eleitoral que se aproxima e a possíveis alianças, e também reafirmou sua pré-candidatura ao cargo de deputado federal.

“Sou pré-candidato a deputado federal. Estou trabalhando para isso, conversando com as pessoas e montando estratégia de campanha. Já estou na luta e vou colocar-me para que o povo de Sergipe possa tomar sua decisão. Vou mostrar o que fiz como deputado federal, minha trajetória de homem público de Sergipe desde quando fui presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade, quando fui secretário do Orçamento Participativo com Déda na Prefeitura de Aracaju, gestor estadual da pasta de Meio Ambiente, também com Déda, superintendente do Ibama durante o primeiro governo de Lula e presidente do PT de Aracaju”, relatou Márcio.

Segundo Macêdo, sua tentativa de retornar à Câmara Federal é com o intuito de voltar a oferecer oportunidades de desenvolvimento para o estado e defender Sergipe na tribuna. “Fui um deputado atuante, participei dos grandes debates nacionais e tive compromisso com nosso estado, trazendo emendas para Unidade Básica de Saúde, praças, calçamentos, para Educação e a Saúde no geral, e o desenvolvimento de Sergipe. Tive a honra também de destinar uma emenda de bancada de minha autoria e que foi liberada pela presidenta Dilma no valor de R$ 13 milhões para a Universidade Federal de Sergipe. Por tudo isso quero, na hora que a legislação permitir, colocar meu nome para ser avaliado pelo povo de Sergipe. Estou com muita garra e vontade de servir ao meu povo e meu estado. Acredito que estou preparado, vivendo o melhor momento político de minha vida e quero botar isso a serviço de Sergipe”, ressaltou.

Alianças

A respeito da relação do PT com o MDB, antigo PMDB, o ex-deputado destacou que o Movimento Democrático Brasileiro é de tradição regionalista, ou seja, que em cada região ou estado tem a sua peculiaridade. Ele explica que dificilmente o Partido dos Trabalhadores fará coligação nacional, mas que é possível que em localidades como o Paraná e Sergipe haja um alinhamento.

A possibilidade de aliança, segundo Márcio, depende de alguns fatores, como a presença do PT na chapa majoritária, espaço para que os candidatos proporcionais possam fazer campanha, e que haja um projeto para Sergipe. Porém, Macêdo não descarta que o Partido dos Trabalhadores marche sozinho nas próximas eleições. “Tudo é possível. Vamos fazer um debate e na hora adequada o PT vai tomar uma posição”.

Força do PT

Apesar dos momentos difíceis que o PT passou recentemente, Márcio acredita que o partido está em seu melhor momento em relação aos movimentos sociais. “O PT nacional não está enfraquecido. É claro que saímos do governo e nossa presidenta honesta sofreu impeachment sem nenhuma prova material, o que é um absurdo e foi um golpe parlamentar. Mas o partido sai muito bem dessa crise. O PT voltou a ser o partido mais amado do Brasil, tendo 20 pontos de aprovação, quando o segundo tem cerca de 3,8. É um momento de ascensão, de reaproximação com sua luta histórica e com a militância, que está mobilizada e efervescida”, afirmou.

Em Sergipe, Macêdo também acredita que o PT esteja com muita força, devido a história do partido e o legado construído no estado. “Somos o maior grupo partidário daqui, com o maior número de militantes, cadeira na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa, prefeitos e vereadores. Acredito que o PT tem tempo de televisão, a maior liderança popular viva do planeta hoje, e por isso merece respeito e ser tratado como uma força política que possa estar presente na chapa majoritária, influenciando no programa a ser apresentado para a sociedade e depois ajudando a governar no caminho que for indicado”.


Da Ascom



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