A vereadora Kitty Lima (REDE) esteve reunida com a promotora de Justiça do Direito do Consumidor do Ministério Público Estadual (MPE), Euza Missano, em busca de apoio ao projeto de lei de sua autoria que trata sobre a publicidade acerca do uso de agrotóxicos em produtos comercializados em estabelecimentos comerciais em Aracaju, principalmente nas redes de supermercados.

A ideia é que nos setores de hortifrútis desses estabelecimentos sejam instalados cartazes com o intuito de conscientizar os consumidores a respeito dos perigos oriundos do consumo discriminado do agrotóxico, informando ainda o tipo e o teor da substância usada na produção de cada produto.

“A gente pediu o apoio da promotoria nesse projeto e, de forma bastante receptiva, a promotora Euza Missano gostou muito da iniciativa, já garantindo que irá se somar na fiscalização para que, após aprovada e sancionada, essa lei seja rigorosamente cumprida. São substância fortíssimas que por conta da exposição contínua, pode contribuir para o desenvolvimento de doenças graves como tumores e diversos tipos de cânceres”, disse Kitty.

A propositura da vereadora Kitty Lima foi motivada pelo grupo de estudantes do 8º ano do Colégio Coesi que sugeriram à parlamentar a elaboração de um projeto que alertasse a população quanto aos riscos do consumo de agrotóxicos à saúde.

“Estou muito orgulhosa e por isso faço questão de ser a porta-voz desses jovens. Vamos conscientizar produtores e consumidores para o consumo de produtos sem agrotóxicos, e mostrar os prejuízos em cadeia que essas substâncias causam”, garantiu Kitty.

Ainda no MPE, Kitty denunciou que o cromatógrafo do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) - aparelho que mede o teor do agrotóxico na produção dos alimentos - não tem sido utilizado pelo instituto.

“A gente pode estar consumindo alimentos com excesso de agrotóxicos porque a análise não está sendo feita pelo ITPS. Vamos retomar essa discussão com o projeto de lei e eu acredito que depois dessa denúncia o MPE cobrará análises rotineiras nos produtos expostos a agrotóxicos”, afirmou a vereadora.

Da Ascom