A defensora pública e vereadora, Emília Corrêa (PEN), criticou o reajuste da tarifa de ônibus da capital, que a Prefeitura quer funcione como uma manobra para que o Poder Executivo apareça como: "o Salvador da Pátria", já que o reajuste foi abaixo do proposto pelas empresas de ônibus. Para Emília, a Câmara Municipal de Aracaju (CMA) contribuiu para a aprovação do Projeto de Emenda à Lei Orgânica n° 1/2017, quando transferiu a responsabilidade do reajuste da tarifa de ônibus da capital ao poder do Executivo. Essa transferência de responsabilidade foi aprovada por 16 votos a favor e 5 contra. “A análise das planilhas sobre o reajuste perdeu a validade a partir do momento em que apenas o Executivo pode alterar. Passar a responsabilidade do reajuste, foi caminhar contra a população aracajuana, pois se abriu mão de uma prerrogativa do vereador. O parlamento foi na contramão da confiança depositada pelo povo, pontuou. “O ‘Salvador da Pátria’, após uma ligeireza enorme para analisar as planilhas, informa no início da noite desta quinta-feira (17), que finalmente estabelece um reajuste de 12,9 % na tarifa, fixando o seu valor em R$ 3,50. O Executivo, mais uma vez dá um banho de desrespeito com o dinheiro do povo, lamentou. Por fim, a parlamentar demonstra preocupação com esses chamados ‘Salvadores da Pátria’, que por meio a devaneios e manobras, com apoio de aliados, acabam rasteiramente tirando daqueles que menos possuem. “Isso é muito infantil, temos uma capital cheia de problemas crônicos e entre quatro paredes decidem um reajuste contra o povo. É preciso que a população acompanhe as atividades na Casa Legislativa e observe como têm agido os seus vereadores contra os interesses do povo”, finalizou. Por Andrea Lima