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25/07/17 | 09:10h (BSB)

Anuário Socioeconômico de Sergipe expõe quadro preocupante das finanças públicas

O Produto Interno Bruto caiu cerca de 10%

O Produto Interno Bruto caiu cerca de 10% nos últimos dois anos, a produção de petróleo não consegue se recuperar, a taxa de desemprego chegou a 15%, a dívida corrente líquida hoje corresponde a 60% da receita corrente líquida. Além disso, temos proporcionalmente mais analfabetos que a média do Nordeste, cresceu o número de jovens que não estudam nem trabalham, caiu o número de domicílios atendidos com redes de esgoto, água encana e coleta de lixo.


Este é o quadro nada positivo revelado pelo Anuário Socioeconômico de Sergipe 2017, produzido pelo Grupo de Pesquisa em Análise de Dados Econômicos, vinculado Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), cujo conteúdo foi apresentado na manhã desta segunda-feira, 24, no Tribunal de Contas do Estado (TCE).


A convite do conselheiro-presidente Clóvis Barbosa de Melo, os professores Luiz Rogério de Camargo e Wagner Nóbrega detalharam os índices mais recentes obtidos pelo Estado e municípios sergipanos em áreas como economia, saúde, educação, dívida pública, entre outras.


Para o conselheiro, a idéia é conscientizar gestores, parlamentares e a sociedade como um todo para o desempenho ruim de Sergipe nas mais diversas áreas: "Estamos perdendo espaço para outros estados e essa é uma oportunidade para conhecer a real situação de Sergipe e de cada um dos municípios", opinou o presidente do TCE.


Segundo o professor Luiz Rogério de Camargo, o trabalho apresentado consiste num diagnóstico, não entrando no mérito das possíveis soluções. "Uma conclusão que nós temos é que as soluções são de longo prazo; para resolver a questão do emprego, da indústria, indicadores sociais, educação, são coisas que vamos pensar em longo prazo e pensar a longo prazo não é uma tradição brasileira; somos muito imediatistas", concluiu o professor.


Em meio aos gestores municipais presentes estava o prefeito de Amparo de São Francisco, Franklin Freire, que elogiou a oportunidade de conhecer os números colocados. "É importante conhecermos esses dados para cada município reconhecer seus problemas e reforçar o trabalho que deve ser feito", opinou.


A apresentação atraiu também representantes de classes empresariais e líderes sindicais, como o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT/SE), Rubens Marques. "No geral foi muito bom porque o público era bem plural, bem diversificado, desde o Estado, aos empresários e trabalhadores", colocou.


Entre os presentes estavam as conselheiras Susana Azevedo (vice-presidente do TCE) e Angélica Guimarães, os conselheiros-substitutos Rafael Fonsêca e Alexandre Lessa, o procurador-geral do Ministério Público de Contas, João Augusto Bandeira de Mello e o procurador Eduardo côrtes.

Também compareceram o senador Antônio Carlos Valadares; o presidente do Tribunal de Justiça (TJ/SE), desembargador Cezário Siqueira Neto; o defensor público geral do Estado, Jesus Jairo Almeida; os secretários de Estado da Fazenda, Josué Modesto dos Passos Subrinho, e da Sedetec, Augusto Carvalho; a coordenadora do Fórum Empresarial, Susana Nascimento; e a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe (CRC/SE), Ângela Dantas.


Da Ascom/TCE



28-03-2024
 

 

 

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