Em coletiva de imprensa, o presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Mendonça Prado, esclareceu a operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã da última terça-feira, 21, que está apurando contratos com empresas de limpeza pública. A ação visa verificar possíveis irregularidades na contratação de empresa para a coleta de lixo em Aracaju.
Segundo Mendonça Prado, os contratos investigados são de períodos relativos a gestões anteriores. "A polícia está realizando investigações em razão de um inquérito instaurado em 2016, em razão de uma denúncia formulada pela empresa Cavo. O objeto da investigação é a relação administração pública entre Torre e administração pública do município de Aracaju e a empresa Cavo", explicou o presidente da Emsurb.
Durante toda a manhã, as equipes se empenharam em acompanhar e fornecer todo o material necessário para facilitar o trabalho dos policiais, assegurando a política de transparência implementada pela atual administração. Mendonça Prado destacou que a atual administração pública cumpre as leis em sua totalidade e que está aberta para tirar dúvida de qualquer pessoa.
"Nós estamos aqui prontos para prestar quaisquer esclarecimentos relacionados à nossa administração, porque temos convicção absoluta de que seguimos rigorosamente o que determina a constituição em vigor. O contrato com a Torre inclusive está suspenso, e o que está em vigor agora é um contrato emergencial aditivado e tendo processo de prorrogação de 70 dias, conforme determina o Poder Judiciário, com a empresa Cavo. Essa gestão não cometeu nenhum erro. Fomos submetidos à avaliação do Poder Judiciário sobre eventuais atos de improbidade administrativa e a Justiça já julgou dizendo que o diretor-presidente da Emsurb não cometeu nenhum ato desse tipo", ressaltou.
Continuidade da Limpeza
Em relação à continuidade dos serviços de limpeza na cidade o presidente da empresa municipal afirmou que vai manter o que foi definido pela Justiça. "Eu digo, desde que assumi, que os serviços de limpeza pública de Aracaju estão precários. Nós temos de aguardar as investigações e seguir rigorosamente o que determina a lei. Não podemos fazer mágica. Esse é o contrato que temos e o que temos de seguir", assentiu.
Da Ascom
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