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26/07/16 | 07:00h (BSB)

Dilma em Aracaju: "Lema de Temer é nenhum direito de pé"

A presidenta eleita, Dilma Rousseff, afirmou na segunda-feira (25), em ato público em Aracaju que a agenda implementada pelo presidente Michel Temer é guiada pelo lema “nenhum direito de pé”, enquanto que a agenda do seu governo era “nenhum direito a menos”.

 

A declaração fez parte do discurso de Dilma para milhares de pessoas que lotaram a praça General Valadão, em Aracaju (SE), em ato que integra a Jornada pela Democracia. De acordo com a presidenta eleita, o julgamento ao qual está submetida no Senado não é sobre um crime, mas sobre “um não crime”.

 

“Não só a perícia no Senado me inocentou, como também me inocentou o Ministério Público”, afirmou Dilma sobre as manifestações dos peritos do Senado e de Ivan Marx, procurador da República no Distrito Federal. “Mas para eles [os golpistas] pouco importa, o que importa é me tirar do poder para levar adiante um processo de perda de direitos do povo.”

 

Dilma listou como áreas centrais de ataques a direitos do povo a Saúde e a Educação, especificamente o Sistema Único de Saúde (SUS), o programa Mais Médicos e a Educação pública gratuita. “Querem acabar com o Mais Médicos da forma disfarçada que usam sempre: com golpes e artimanhas”, afirmou a presidenta, ao denunciar que Temer planeja interromper a contratação de médicos cubanos. Ela criticou também os movimentos do governo golpista para atingir o SUS, uma forma de excluir os mais pobres do acesso à Saúde.

 

“Querem impedir o acesso do povo ao SUS”, afirmou Dilma. “Dizem que o SUS não cabe no orçamento, mas não cabe no orçamento deles, que não tem espaço para a Saúde e a Educação. A saúde do pobre deste país não é diferente da saúde dos ricos deste país.”

 

Sobre a Educação, Dilma avaliou que estão “tentando acabar com a universidade pública e gratuita”, com a interrupção de programas e iniciativas que põem em risco as possibilidades de ensino de qualidade e solidário nas escolas. Uma dessas iniciativas, citadas por Dilma, é a proposta chamada de Escola Sem Partido. Outra iniciativa é a suspensão de bolsas do Ciência Sem Fronteiras.

 

“Educação sem partido é o coroamento dessa visão que transforma o Brasil não numa pátrica desenvolvida, um local onde impera a tolerância, uma escola de forma cidadãos e pessoas. Mas querem nos transformar num bando de carneiros. Isso é a educação sem partido”, afirmou.

 

Da Agência PT



19-04-2024
 

 

 

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