Independentemente do caso do estupro coletivo que ocorreu no Rio de Janeiro no último dia 21 de maio, que vitimou uma jovem de 16 anos e que chacoalhou a população brasileira e mundial acerca da gravidade do crime, o vereador Pastor Roberto Morais (SD) ressaltou que a violência contra a mulher é algo extremamente grave, atemporal e que deve ser tratada com o máximo de rigor.

"Um descaso que se tem com as mulheres do nosso país. Parece que uma parte da população está se acostumando com isso, mas me sinto indignado com tanta violência, que vai desde uma agressão verbal à física. De qualquer esfera, repudio veementemente essas atitudes", exclamou Roberto Morais na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), em discurso durante sessão desta terça-feira, 7.

O Pastor disse também que um tema como a violência contra a mulher não pode ficar limitado a um pronunciamento, mas as instituições, como escolas, e as famílias devem trabalhar a temática, focando na gravidade que é a falta de respeito contra o sexo feminino. "Percebo que o Brasil, lamentavelmente, tem sido cenário constante desse tipo de desrespeito, de crime. E já está mais do que comprovado de que não é apenas as leis punitivas que irão mudar a mente de quem tem pratica a violência contra a mulher", opinou o Pastor.

O parlamentar afirmou que, apesar de tudo, confia no coração humano, por mais endurecido que esteja. "Mas, primeiramente, na palavra de Deus. A bíblia diz que ela é como martelo que esmiúça a penha", lembrou Roberto, citando o capítulo 23 do livro de Jeremias. E, para enfatizar ainda mais que o trabalho de conscientização deve ser constante, com campanhas, por exemplo, Roberto citou a máxima popular que diz que "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Da CMA