Na última segunda-feira, 27, uma operação que seria desencadeada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) foi boicotada pelo Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco). A operação seria realizada em uma fábrica de cimento para exigir o recolhimento imediato de ICMS no valor de mais de R$ 200 milhões.

A operação especial que seria desencadeada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e pela Delegacia de Combate a Crimes contra a Ordem Tributária (Deotap) em uma fábrica de cimento para exigir o recolhimento imediato de ICMS devido foi totalmente inviabilizada por uma ação do Sindicato do Fisco do Estado de Sergipe (Sindifisco) na manhã desta segunda-feira, da 27.


O secretário e Estado da Fazenda, Jeferson Passos, lamentou a atitude do Sindifisco e se mostrou preocupado com as consequências para o Estado de Sergipe. Para o secretário, tratava-se de uma operação estratégica não somente em relação à fábrica de cimento. “A ação era para pagamento imediato da dívida, influenciando diretamente no planejamento financeiro do Estado neste final de mês. Um segundo aspecto é de que houve uma fragilização do planejamento de outras ações que estão em curso que desencadeariam em novas operações. Mas, sem dúvida, o maior prejuízo é o comprometimento da arrecadação de julho”, afirmou.

O presidente do Sindifico , Pedro Pedroza, afirmou em entrevista à TV Atalaia que há várias empresas irregulares e o governo não adotada medidas mais emergenciais. Lá os auditores iriam ficar postados nos portões da fábrica aguardando as saídas dos veículos para conferir se o ICMS sobre o transporte tinha o comprovante de recolhimento. O sindicato tem apontado que várias empresas em situação irregular gozando de benefícios fiscais e o governo não toma medidas mais enérgicas”.

Com informações da Sefaz