Os assistentes de enfermagem e condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram nesta sexta-feira (26), das 7h às 12h, uma paralisação de advertência com indicativo de greve a partir do dia 1º de julho, caso haja o aumento na carga de trabalho para 36 horas, de acordo com a expedição de medida cautelar dado pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) determinando à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) que promova a alteração da carga horária.
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Adailton dos Santos, alerta o fato que a alegação do TCE é que no último concurso para as vagas do Samu o edital apontava carga horária de 36 horas, contudo, no concurso anterior realizado em 2005, o edital era de 24 horas para todos os profissionais, uma vez que os médicos e os enfermeiros também trabalham nessa carga horária. “Além disso, no ano passado, na greve que o Sintasa, Sindiconam (Sindicato dos Condutores de Ambulâncias de Sergipe) e Seese (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe) fizeram juntos houve um acordo de greve com o então governador da época que é o mesmo que está agora, Jackson Barreto, e ele deu todo o aval para que essa redução de carga horária fosse efetuada junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS)”, explicou Adailton dos Santos.
O sindicalista observa ainda o fato de que é difícil para o trabalhador que já organizou sua vida profissional durante um ano numa carga horária ter que alterar agora rapidamente, visto que a decisão do TCE ocorreu no dia 18 de junho e é para ser adotada já a partir de 1º de julho. “Queremos que o tribunal reveja essa decisão e que possa dar mais um tempo para podermos viabilizar judicialmente alguma ação em relação à carga horária. E se a SES e a FHS quiser resolver a situação basta sentar com os sindicatos envolvidos, formular um Acordo Coletivo e homologar na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE)”, destacou o vice-presidente do Sintasa.
O presidente do Sindiconam/SE, Adilson Melo, disse que as categorias estão unidas e a paralisação serve para que o Governo entenda que os trabalhadores irão lutar até o fim e que existe a possibilidade de greve a partir do dia 1º. “A gente quer alertar que a qualquer momento o Samu pode parar. O Samu não se encontra numa situação boa hoje. Sempre há greve por conta da gestão. Só para saber, existem 24 carros quebrados, ou seja, são 24 municípios desassistidos diariamente por falta da manutenção desses carros”, disse Adilson, que apesar disso, o motivo da paralisação é somente em relação à carga horária. “Queremos que a decisão do TCE seja protelada para podermos negociar”.
Por Kleber Santos, da assessoria
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