Na Política

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22/05/15 | 07:49h (BSB)

Iran explica a luta do magistério

No grande expediente da última quinta-feira (21), o vereador Iran Barbosa (PT), agradeceu as várias manifestações de apoio e solidariedade à luta dos professores da rede pública estadual - em greve desde o último dia 18 - vinda de parlamentares, alunos e também pais de alunos que têm compreendido, destacou Iran, o momento grave que a categoria vem passando.

“São muitos os apoios à luta justa do magistério. Sei que tem muitas vozes que estão se levantando contra a greve dos professores. Agora, eu pergunto: onde estão essas vozes quando as escolas estão funcionando sem nenhuma condição para educar adequadamente, porque educação não é apenas estar com escolas abertas. Elas têm que estar abertas, mas funcionando adequadamente”, disse o parlamentar.


Para Iran, muitos dos que estão contra os professores vivem a defender que a greve atinge os filhos e filhas dos pobres. “Mas são esses mesmos que não têm coragem de pôr o dedo na ferida e querem os filhos dos pobres estudando em escolas caindo aos pedaços, funcionando de qualquer jeito, até porque não têm os seus filhos estudando nessas escolas. Nós não. Nós lutamos por um outro modelo de escola e também pelo direito ao piso salarial”, externou.


Ainda de acordo com o petista, há vozes que tentam distorcer, por má fé ou ignorância, a pauta salarial da categoria. O petista explicou que a luta dos professores é pelo reajuste do valor do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, definido nacionalmente em 13,01%, no vencimento.


O parlamentar, que é professor de nível superior da rede estadual há 27 anos, fez questão de expor o valor do seu salário líquido, de pouco mais de R$ 3.400,00. Ele defendeu que os educadores que recebem salários próximos ou até maiores que o seu têm direito ao reajuste de 13,01%. “Está na lei federal“, disse.


Proposta do governo

Iran Barbosa explicou que pela forma como o Governo do Estado quer pagar o reajuste ao magistério estadual, o professor de nível médio, na modalidade normal, passará a receber como vencimento R$ 1.917,78. Com a regência de classe de 40%, a remuneração desse professor, em início de carreira, será de R$ 2.684,90.


O mais grave na proposta do governo, segundo Iran, é que, com essa fórmula, a diferença salarial entre um professor de nível médio e um professor de nível superior, ambos em início de carreira, é de apenas R$ 25,75 (1,32%).


“É essa a proposta que o Governo do Estado quer que a sociedade e os educadores engulam. Mas nós não vamos engolir e nem aceitar”, afirmou.


O petista lembrou, ainda, que nenhuma outra profissão atende tantas pessoas em um único dia como o professor. “Quem xinga, ataca e agride professor é quem defende que o educador seja cada vez mais rebaixado na sua condição salarial e que seja criminalizado. Nós não aceitamos isso, mas vamos continuar dialogando, lutando e insistindo na valorização do professor”, reforçou Iran Barbosa.


Da CMA



28-03-2024
 

 

 

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