Na Política

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27/04/15 | 10:37h (BSB)

Eduardo diz que não é hora de ir ao PSDB, mas PSC vê como fortalecimento à oposição

Por Raissa Cruz

 

O convite para senador Eduardo Amorim (PSC) ir ao PSDB é antigo, mas só agora que está rendendo com muita especulação, inclusive, de rompimento no seu partido. Indagado a respeito, em entrevista a Gilmar Carvalho na Ilha FM, o senador citou os pontos que o tem feito avaliar essa possibilidade de mudança, mas enfatizou que “a relação com o PSC é a mesma” e sua migração não está garantida: “acho que não é o momento de fazer isso”.

 

“Nesse momento minha decisão é de avaliar, mas honestamente não penso em fazer isso agora. Vou conversar com a direção nacional, mas acho que não é o momento de fazer isso. Indo para o PSDB eu teria que deixar o bloco do PR e do PTB. Bloco que tem me dado oportunidades de fazer um trabalho, inclusive, repercutido bem pela imprensa nacional. E o fato de eu ser o único senador do partido, se eu não tivesse bloco nem membro de comissão poderia ser. Eu também prezo pela fidelidade dos compromissos. O PSC foi o primeiro partido que me acolheu como candidato mesmo, apesar de anteriormente eu ter sido filiado ao PFL. O convite é muito honroso, mas realmente é preciso se avaliar”, disse Eduardo, acrescentando que é preciso também uma avaliação jurídica.

 

Lembrado sobre as folgas que o PSDB tem com maior tempo de TV e força política nacional, Eduardo comentou: “é verdade, mas temos uma reforma política no Congresso que está aí prestes de acontecer, apesar de não ter muito alinhamento da Câmara e do Senado para isso, mas que pode mudar as circunstâncias de um partido para o outro”.

 

Fortalecimento da oposição

Já o presidente estadual do PSC em Sergipe, deputado federal André Moura, questionado a respeito, ponderou que a possibilidade de migração do senador é vista como ideia de fortalecimento da oposição. “O PSDB é um partido grande que tem grandes nomes. Nós torcemos para que ele permaneça no PSC, mas se a decisão do senador for ir para o PSDB, não deixa de ser uma ida para um partido que vem compor esse agrupamento de oposição no estado de Sergipe. E obviamente isso faz com o agrupamento cresça. Mas em momento algum vai estar se distanciando André Moura, o PSC e Eduardo Amorim. Vamos estar todos juntos construindo o mesmo projeto de uma oposição séria e comprometida em buscar o melhor para o estado. Volto a repetir, nosso desejo e da Executiva Nacional é que o senador permaneça no PSC, agora logicamente se ele decidir ir para o PSDB, entenderemos como mais um passo de fortalecimento ao grupo”, disse André.

 

Reforçando as palavras de André, o senador Eduardo Amorim frisou que não há nenhum conflito no partido, especialmente entre eles. “Nunca estivemos em rota de colisão, como alguns especulam. Eu e André temos uma relação de irmandade e eu fico muito feliz com o crescimento de André Moura nacionalmente. E digo que se ele for candidato a prefeito, governador ou senador, eu me realizo. E digo, o nosso grupo tem grandes nomes para ocupar qualquer cargo. André é um nome, Adelson Barreto outro, Capitão Samuel outro, temos Valmir Francisquinho e outros”, disse.

 

Insatisfação com João e a candidatura de Eduardo

Tanto o senador Eduardo Amorim quanto o deputado André Moura reconheceram que há uma insatisfação no grupo que o PSC faz parte em relação a aliança com o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), principalmente no que tange à condução da prefeitura, e, nesse interím, o senador confirmou que irá mudar seu título para Aracaju, sem descartar a possibilidade de disputar a prefeitura da capital.

 

“Mudarei meu título acompanhando minha filha que vota aqui. Disputar não é o que penso hoje, mas não descarto nada sobre Aracaju. Mas não há nenhuma definição. Tenho ouvido integrantes do grupo contra a manutenção da aliança com o prefeito João Alves. Nós temos duas alternativas: ter um candidato próprio ou manter a aliança com o prefeito. Eu sei é que já fui vencido em várias decisões do grupo, mas todas às vezes que o grupo decidiu, todos continuaram juntos. Vamos conversar, ouvir, e a decisão que for tomada pela maioria, terá, na campanha, a participação de todos", disse o senador, e completou: "o que tenho dito muito, inclusive a Dr. João, é importante sempre se manter o diálogo. Sabemos que as condições de administrar o Município são difíceis, muitas coisas melhoram, mas ainda há muito para melhorar. Contudo não se pode deixar de dialogar, principalmente com os aliados". 

 

Da redação NaPolítica

 



25-04-2024
 

 

 

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