Por Raissa Cruz
A primeira presidente mulher da Assembleia Legislativa de Sergipe, a deputada Angélica Guimarães (PSC) foi empossada nesta quinta-feira, 22, como conselheira do Tribunal de Contas do Estado. Provocada sobre a postura diferenciada que precisa adotar, para a responsabilidade de fiscalizar as contas do Estado e Municípios, Angélica destaca a necessidade de acima de tudo, “orientar”.
“A política partidária faz agora parte de um passado. Estamos em uma nova missão, em uma nova etapa da nossa vida, onde nós teremos que buscar toda legislação para ser uma conselheira pedagógica e orientadora a todos os Municípios, prefeitos, vereadores, todos do nosso Estado. Sobretudo, educar e orientar, antes de punir”, disse a nossa reportagem.
Angélica Guimarães, que já exerceu quatro mandatos como deputada estadual, foi indicada pela Assembleia Legislativa (Alese) por unanimidade para ocupar a vaga em decorrência da aposentadoria do conselheiro Reinaldo Moura. Sua nomeação foi decretada pelo governador e publicada em Diário Oficial no dia 02 deste mês.
Na presença de familiares e autoridades como o governador Jackson Barreto (PMDB), Angélica fez um discurso emocionado. “Um momento ímpar na nossa vida. Momento de muita felicidade e responsabilidade. A cada dia aumenta a responsabilidade. Quero agradecer ao povo de Sergipe e aos colegas deputados que votaram por unanimidade e ao governador do Estado pela nomeação. Agradecer a Deus por toda essa benção, e prometo dar o melhor de mim”.
O conselheiro-presidente Carlos Pinna, disse que Angélica apresenta “vasta experiência administrativa, aspecto imprescindível para exercer o cargo de conselheira".
Questionada sobre a conclusão do seu mandato como presidente do Legislativo Estadual, Angélica Guimarães disse que há a sensação de dever cumprido. “Na Assembleia nós enquadramos o Poder na questão da responsabilidade fiscal. Nós modernizamos os gabinetes dos deputados, restauramos a Escola do Legislativo, antigo prédio do Fausto Cardoso remontado à história de quase 200 anos do passado. O auditório totalmente restaurado e deixamos assinado o protocolo de intenção para TV aberta da Assembleia Legislativa, um marco de gestão”, enfatizou ela.
Angélica evitou falar com a imprensa sobre os processos movidos pelo Ministério Público contra os deputados da Assembleia indicando irregularidades na distribuição das verbas de subvenção, mas disse, rapidamente, que espera “que tudo seja esclarecido dentro do tramites legais”.
Da redação NaPolítica
Foto: Jorge Henrique/ TCE
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