O vereador Dr. Agnaldo Feitosa (PR), que é o líder do prefeito João Alves Filho (DEM), na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), voltou a ocupar a Tribuna da Casa para comentar a decisão da Justiça favorável a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), em relação a permanência da folha dos servidores que era no Banese e foi transferida para Caixa Econômica Federal (CEF). O parlamentar lamentou a situação dos terceirizados da Fundação Hospitalar de Saúde que estão com os salários atrasados e se solidarizou com os rodoviários da VCA e São Cristóvão que exigem o pagamento dos direitos trabalhistas.


Dr. Agnaldo em seu pronunciamento informou que a folha de pagamento da PMA vai mesmo ficar com a CEF em decisão da Justiça, através de uma liminar apresentada pela Procuradoria Geral do Município que foi julgada e acatada pelo desembargador Ricardo Múrcio Abreu. O parlamentar falou que os recursos pertencem ao município, que tem todo direito em colocar a folha ou as contas onde achar que é melhor. “Então não vejo motivos para celeuma sobre essa situação, espero que essa decisão seja definitiva porque o desembargador é um homem conhecedor das leis e acho que ele analisou muito para tomar esta posição”, comentou.

Feitosa prestou solidariedade aos trabalhadores rodoviários, que foram demitidos acerca de um ano e não tiveram seus direitos trabalhistas pagos pelas empresas VCA e São Cristóvão que estão acampados em frente o prédio da Justiça do Trabalho, no Centro Administrativo Governador Augusto Franco. “Acompanhei essa situação desde quando surgiram os primeiros problemas, mas acredito que o juiz trabalhista vai olhar com atenção para esses trabalhadores”, falou.

O parlamentar foi solidário e cobrou providências da Fundação Hospitalar de Saúde para que venha fazer o pagamento do repasse para a empresa terceirizada que presta serviços ao Hospital João Alves Filho e os demais que estão nessa situação. “O pagamento está atrasado porque não está ocorrendo o repasse pelo governo e o que não pode é o trabalhador que não tem nada a ver com essa situação ficar sofrendo, deixando de cumprir suas obrigações”, colocou.

Agnaldo parabenizou o trabalho da APAE e lamentou a situação que a instituição está enfrentando, com o corte dos recursos que eram enviados através das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa e desde 2013, esse repasse não está acontecendo, em função de uma decisão da Justiça que acatou uma solicitação do ministério Público Estadual (MPE). “Sem recursos fica muito difícil manter o trabalho desta instituição que presta um grande trabalho para as pessoas que realmente precisam”, frisou.

Da CMA

Foto Acrisio Siqueira