Na Política

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22/08/14 | 16:03h (BSB)

Frente de Esquerda debate sobre questão agrária e meio ambiente

Na noite desta quinta-feira, 21, ocorreu no auditório do Sindicato dos Servidores da Previdência Saúde e Trabalho de Sergipe, SINDIPREVE, o 7º Seminário Programático construído pela Frente de Esquerda (PSOL, PCB e PSTU), com o tema de Reforma Agrária e Meio Ambiente, a candidata Professora Sônia Meire mediou o espaço com militantes que atuam na pauta. Para contribuir com o debate estavam presentes, Raimundo de Eliete, o professor do departamento de Geografia da UFS, Eraldo Ramos e, a engenheira agrônoma Marina Bezerra.


Pontos centrais que giram em torno da implementação imediata de uma política de reforma agrária em Sergipe fizeram com que o espaço propiciasse um debate amplo sobre a realidade do campo sergipano. Temas como os impactos ambientais gerados pelo agronegócio, estrutura fundiária no campo, êxodo rural, programas financiados pelo banco mundial para compra de terras, dentre outras pautas exibiram dados sobre a essa realidade.


Segundo o professor Eraldo, “nos últimos 20 anos Sergipe passa por um processo muito preocupante no que tange o avanço do agronegócio. Eucaliptocultura, agrocombustível, pulverização aérea de veneno, e todas essas questões causam impactos ambientais devastador. É preciso apontar políticas que possam reverter radicalmente esse quadro”, afirmou.

 

Ainda sobre a questão agrária, o pesquisador fez uma crítica sobre o processo de crédito fundiário adotado pelos últimos governos de Sergipe, “A Frente de Esquerda deve incluir como medida imediata em seu projeto de governo a suspensão da política de crédito fundiário para o trabalhador do campo, pois, essa medida é uma enganação, e a mesma serve apenas para endividar a pessoa que utiliza desse programa para ter acesso à terra”, explicou ele.

 

Na oportunidade, a candidata a governo Professora Sônia Meire, ainda ressaltou, “em Sergipe, segundo dados ofertados pelo Movimento dos Sem Terra, existem 8 mil famílias na luta pelo direito à terra. É necessário realizar a reforma agrária sob o controle dos trabalhadores para ampliar a perspectiva de vida digna no campo e na cidade. Essa luta está articulada ao direito ao trabalho, a defesa à diversidade das culturas, das águas e a garantia das áreas de preservação do extrativismo”.

 

Da Ascom



25-04-2024
 

 

 

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